Esta é uma forma de marcar o dia internacional da eliminação da violência doméstica, que se assinalar hoje, já que os bens recolhidos se destinam a famílias a recomeçar as suas vidas, depois de sair do Centro de Acolhimento de Emergência, gerido pela ASMAB.
Este processo começa muitas vezes do zero e esta é uma necessidade sentida por quem quer ficar no concelho, explica Teresa Fernandes, do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança.
“O arrendamento de uma casa, arranjar um trabalho, a escola para as crianças reveste-se de particular dificuldade, sobretudo nestes bens de primeira necessidade, como mobiliários, electrodomésticos e artigos de lar, para equipar a sua nova casa, afastados deste cenário de violência. Porque diagnosticámos esta necessidade ao longo do funcionamento do Centro de Acolhimento de Emergência desde Fevereiro de 2018, percebemos que precisamos de promover um acompanhamento e apoio mais direcionado para estes bens de primeira necessidade”, sublinhou.
Quem quiser doar o material solicitado pode contactar a ASMAB que recolhe o material, assumindo a responsabilidade do transporte.
“Temos canais de comunicação, através de telefone, email ou directamente na sede da ASMAB, as pessoas podem entrar em contacto connosco para nos informar da disponibilidade de bens que tenham para doar e fazer uma listagem para depois organizar a recolha nas suas casas, para que não tenham qualquer custo associado a esta doação e podermos depois, com o apoio da União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo, fazer a recolha, armazenando em stock estes bens”, esclareceu.
O Centro de Acolhimento de Emergência para vítimas de violência doméstica de Bragança já acolheu 93 mulheres, com 57 menores, e dessas 41 famílias ficaram no concelho.
Os bens podem ser doados até domingo.
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