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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Barragem de Mirandela está a perder a pouca água que tem para regadio

 Na barragem de Mirandela, a campanha da rega já terminou e o aproveitamento hidroagrícola está fechado há um mês, mas está a perder água e com um nível de armazenamento a rondar os 9% de capacidade.


O presidente da Associação de Beneficiários do Perímetro de Rega de Vale Madeiro, Emanuel Batista, disse esta segunda-feira que a barragem de regadio do distrito de Bragança em situação mais crítica está a perder a pouca água que tem.

A campanha da rega já terminou e o aproveitamento hidroagrícola está fechado há um mês, mas está a perder água e com um nível de armazenamento a rondar os nove por cento da capacidade.

“A barragem perde muita água, já fechámos (a rega) há cerca de um mês e continua a diminuir”, disse à Lusa o presidente da associação de beneficiários.

Segundo Emanuel Batista, o problema deve-se a “uma fuga no paredão” e a associação está “a fazer um levantamento” da situação para enviar um ofício à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.

O dirigente afirmou que “a situação não é nova” e que “há três ou quatro anos” que andam a alertar para ela, mas que “ninguém ligava porque nunca faltou a água”.

Agora com a seca, o problema tornou-se evidente e a perda de água é a prova para o presidente da associação de que “não são os regantes que estão a gastar muito“.

“Além da seca, este problema contribuiu e muito para a barragem ficar nestes níveis”, vincou.

Contactada pela Lusa, a diretora regional de Agricultura e Pescas do Norte, Carla Alves, disse desconhecer o problema em questão e que o que foi reportado a este organismo foi “uma avaria numa caixa de rega”, que está a ser resolvida entre a seguradora e a associação de regantes.

A diretora regional garantiu disponibilidade dos serviços para ajudar a resolver o problema, mas salientou que a associação de regantes ainda não lhe fez chegar “nenhuma indicação a esse nível“.

Carla Alves lembrou que “a direção regional faz com muita periodicidade e sempre que seja necessário obras para recuperação das estruturas destes regadios”, concretizando que estão em execução cinco empreitadas na zona Norte para a melhoria das condições destes aproveitamentos.

“Obviamente que a gestão é com a associação de regantes e eles têm que nos dar nota dos problemas que vão encontrando”, afirmou.

A barragem de Vale Madeiro tem cerca de 200 beneficiários, “90%” dos quais cultivam hortas familiares, sociais e de subsistência nas freguesias de Carvalhais e Mirandela, para consumo doméstico, mas também para vender no mercadinho local.

Os restantes são criadores de gado, nomeadamente de pequenos ruminantes, e “meia dúzia de explorações de gado bovino”, disse.

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