O programa UPskill foi lançado na pandemia e está ligado às áreas digitais, numa colaboração entre empresas, IEFP e instituições de ensino superior. Na sexta-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esteve no IPB a ouvir alunos que estão neste programa. Ana Mendes Godinho frisou que esta é uma forma de valorizar as pessoas no mercado de trabalho.
“É uma forma de garantir que há uma ligação muito estreita entre o IEFP e o mercado de trabalho para valorizar as pessoas no mercado de trabalho. É um compromisso tripartido com as empresas tecnológicas que se comprometem a contratar 80% das pessoas que têm o curso concluído, com contrato permanente e com um salário de entrada, no mínimo, de 1200 euros”, explicou a governante.
O programa UPskill já abrangeu duas mil pessoas e quem se quiser candidatar pode fazê-lo agora. Tem que ter o 12º ano ou licenciatura, estar desempregado e inscrito no Centro de Emprego.
Para os jovens que queiram vir do litoral para o interior trabalhar ou para aqueles que moram no interior e querem ficar podem receber um apoio financeiro do IEFP, através do programa Trabalhar para o Interior.
O programa Trabalhar para o Interior já apoiou cerca de 10 mil pessoas.
Na região, a falta de mão-de-obra é um problema, nomeadamente na construção civil, restauração e agricultura. Muitas vezes são os migrantes que colmatam esta falha. De acordo com a ministra, o Governo já está a fazer a alteração da lei dos vistos para facilitar a entrada de pessoas quem vêm à procura de trabalho em Portugal.
“Temos apostado muito na promoção de Portugal nomeadamente como país para trabalhar”, sublinhou.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esteve na sexta-feira em Bragança, onde visitou o Instituto Politécnico de Bragança, o Brigantia Ecopark e a APADI.
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