“É uma área que necessita de maior investimento, em que estamos em franco crescimento, temos estado na linha da frente na prestação de acolhimento e orientação às pessoas que nos procuram”, disse, acrescentando que “Bragança recebe largos milhares de euros, não temos ainda um valor definido, que servirão para apoiar refugiados que vêm de país que estão em situação de conflito de guerra”.
O dinheiro servirá para apoiar estas pessoas a vários níveis, nomeadamente no que toca à habitação, assistência em saúde, tradutores e bens de primeira necessidade.
“O projecto tem muitas rúbricas que vão desde o acolhimento de emergência, portanto a Cruz Vermelha financiar o pagamento de rendas, tem financeiro directo a cada um dos beneficiários, tem financiamento para recursos humanos que vão estar dedicados exclusivamente a acompanhar estas pessoas, tem também financiamento previsto para acções e intervenções de sensibilização”, acrescentou.
Neste momento, a delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa acolhe 34 migrantes. Destes, 10 são oriundos da Ucrânia e do Afeganistão. Duarte Soares diz que há muitas pessoas destes países que vieram quase por conta própria e não tiveram um acolhimento tão institucional. Serão ajudadas estas e outras pessoas que, futuramente, venham para a região.
A delegação diz que este financiamento vem numa altura muito oportuna, considerando a necessidade de manter mecanismos de solidariedade que se foram reduzindo com o arrastar dos conflitos.
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