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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Proprietários de alguns terrenos do perímetro de rega do aproveitamento hidroagrícola de Macedo indignados com pagamento de taxa

 A cobrança da taxa de conservação está a ser cobrada a todos os proprietários de terrenos dentro do perímetro de rega do aproveitamento hidroagrícola de Macedo de Cavaleiros


No entanto, está a levantar dúvidas junto de alguns visados.

Isto porque, até à entrada em funções da actual direcção da Associação de Beneficiários, que gere o regadio, a taxa só era cobrada pelos terrenos que estivessem a fazer uso da água do regadio e não a todos os que tenham essa possibilidade, independentemente de estarem ou não a usufruir dela, como acontece agora.

Porfírio Miranda é um dos proprietários de terrenos dentro do perímetro de rega que não utiliza água. Acha injusto ter de pagar cerca de 400 euros de taxa de conservação. “Eu não usufruo de qualquer benefício dessa água, porque é que tenho de pagar uma taxa de 40 euros por hectare? No total vou pagar cerca de 400 euros. Eu não rego nem usufruo de nada e eu nem sabia que lá tinha aquilo. Eu moro em Lisboa, venho cá de vez em quando e deparei-me com esta situação que acho injusta”, criticou.

O presidente da Associação de Beneficiários de Macedo de Cavaleiros, Manuel Cardoso, lembra que este é uma taxa obrigatória por lei e tem de ser paga pelos proprietários, usem ou não a água. “Trata-se de uma taxa que já existia e nós não temos nenhuma autoridade para poder isentar as pessoas do seu pagamento. O Estado é que manda que façamos a cobrança dessa taxa mas acontece que, em relação aos anos anteriores, estamos a aplicar a taxa, tal como a lei manda, e o pagamento é feito em função da área que consta em nome desses contribuintes nos ficheiros do IFAP, por isso as pessoas notam que há um amento”, explicou.

De acordo com o presidente é necessário proceder a reparações urgentes no sistema de regadio e essa taxa destina-se a isso. “Precisamos de fazer obras de conservação urgentes. Algumas são candidatáveis e, por isso, será com candidaturas que iremos fazer ao Estado. Algumas já foram feitas e estamos a aguardar a sua implementação, outras já estão mesmo em execução. Mas há outras obras que não podem esperar pelas candidaturas. Temos de fazer reparações urgentes nas juntas de dilatação das pontes de canal, em algumas das comportas dos bicos de pato e no caminho de acesso. Para isso precisamos do dinheiro das taxas, que será apenas para essa finalidade”, adiantou.

Neste momento a taxa está fixada em 40 euros por hectare, mas depois das obras feitas, o valor poderá baixar.

Os proprietários de terrenos dentro do perímetro de rega de Macedo de Cavaleiros são notificados para pagamento da taxa de conservação por carta.

Os pagamentos podem ser feitos em prestações.

Escrito por Rádio Onda Livre (CIR)
Foto: Rádio Onda Livre

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