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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Festival Geada dobrou em número de visitantes

A música eletrónica foi a grande novidade do festival de inverno mirandês que culminou, em noite de passagem de ano, com o rito do Enterro do Velho.
Cultura, tradição, música, natureza e sustentabilidade, tudo contribuiu para que a sétima edição do Geada tivesse registado um aumento impressionante no número de visitantes. Comparativamente ao ano passado, o festival em Miranda do Douro quase que duplicou em público, tendo acolhido entre 500 a 1000 pessoas por dia. De cariz familiar e com o intuito de reviver as tradições mirandesas, o evento que decorreu no final do mês de dezembro introduziu a música eletrónica como a principal novidade em 2015. Num festival de inverno que pretende ser uma manifestação artística do povo e cultura mirandesa, ouviram-se músicas do mundo, as mais recentes tendências da música tradicional portuguesa e agora, também, o som da juventude e do século XXI, a música eletrónica.
Com o lema “Bamos derretir l carambelo” (vamos derreter o gelo), em idioma mirandês, o Festival Geada teve início a 28 de dezembro com uma série de iniciativas que incluíram a tão célebre ronda das adegas, música tradicional com destaque para a atuação do grupo Quinteto do Reis e as danças dos afamados pauliteiros. A primeira noite surpreendeu a organização, a cargo da Associação Recreativa da Juventude Mirandesa, pelo número de pessoas, cerca de 500, que aderiram à ronda das adegas típicas do centro histórico de Miranda do Douro.
A 29 de dezembro, na primeira noite de concertos, os grupos Nação Vira Lata, Cindazunda e os Pauliteiros de Miranda entusiasmaram o público num evento que pretende festejar e divulgar a cultura, a língua e as tradições das Terras de Miranda. Assim, todos os participantes puderam dançar em redor da fogueira do galo e ao som de gaitas-de-foles, bem como experimentar a dança dos pauliteiros, tocar instrumentos tradicionais e procurar descobrir a língua mirandesa.
No dia seguinte, foi a vez dos Cabra Cega, Trangolomango e Trasga tomarem conta do palco no Pavilhão Multiusos. O último dia do festival, que se quer internacional, uma vez que recebe jovens oriundos, inclusive, da vizinha Espanha, aconteceu em noite de passagem de ano encerrando, assim, a sétima edição do Geada 2015. A proposta foi uma festa de fim-de-ano nada habitual com o Enterro do Ano Velho. A concentração aconteceu às 23h30 no Largo do Castelo, onde se enterrou um boneco que simboliza o ano velho.

Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com

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