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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Comerciantes macedenses receiam tempos difíceis com os novos horários de funcionamento dos estabelecimentos

 Desde terça-feira e até ao dia 30 de setembro, Portugal está em Estado de Contigência.
Em resolução do Conselho de Ministros pode ler-se que os estabelecimentos não podem abrir antes das 10h, “com exceção para salões de cabeleireiro, barbeiros, institutos de beleza, restaurantes e similares, cafetarias, casas de chá e afins, escolas de condução e centros de inspeção técnica de veículos, bem como ginásios e academias.”

Uma obrigatoriedade que Zezinha Rodrigues, comerciante em Macedo de Cavaleiros, não aprova porque diz ser prejudicial para o negócio e considera que em nada contribui para a prevenção da pandemia:

“Não concordo e não entendo a diferença de abrir às 9h ou às 10h, até porque os clientes que vêm das aldeias estão aqui cedo. Eu atendo mais clientes entre as 9h e as 10h. Claro que vamos perder clientela.

Acho que esta medida, em termos de prevenir a pandemia, não tem sentido algum, até porque acho que o vírus não anda só a essa hora.”

Fica ainda estabelecido que “os estabelecimentos encerram entre as 20h00 e as 23h00, podendo o horário de encerramento, dentro deste intervalo, bem como o horário de abertura, ser fixado pelo presidente da câmara municipal territorialmente competente mediante parecer favorável da autoridade local de saúde e das forças de segurança.”

O Município de Macedo de Cavaleiros autorizou os espaços comerciais do concelho a encerrar portas até às 23h00, com exceção para os restaurantes que poderão funcionar até às 00h00 com tolerância até à 01h00.

Uma situação que trará uma quebra na faturação a Rui Pacheco, proprietário de um café em Macedo de Cavaleiros:

“Acho que os cafés vão ser os mais afetados no meio disto tudo porque, por exemplo, nós aqui tínhamos noites temáticas, em que utilizávamos todas as medidas de precaução e de prevenção, e já não as vamos poder fazer.

A questão das festinhas que fazíamos com os finalistas também já não vão poder acontecer.

No entanto, são 15 dias, vamos aguentar mais este tempo, mas é óbvio que a faturação vai baixar de 50% a 60%.”

Quanto ao consumo de álcool, é proibido a partir das 20h em esplanadas, com exceção prevista caso o cliente pretenda um serviço de refeição. Por este motivo, Rui Pacheco, decidiu retirar a esplanada do seu estabelecimento:

“Optamos por tirar a esplanada também devido aos miúdos, visto que nós aqui temos um público muito jovem, começa também o período de aulas, e acho que a esplanada, apesar de estar ao ar livre, poderia servir também um pouco para a propagação do vírus.

No fundo, o que pretendemos é que não haja muitos ajuntamentos e todos temos de colaborar para a não propagação do vírus.”

É ainda proibida a venda de bebidas alcoólicas em áreas de serviço ou em postos de abastecimento de combustíveis e, a partir das 20h00, nos estabelecimentos de comércio a retalho, bem como supermercados e hipermercados.

Humberto Trovisco, gerente de um posto de abastecimento na zona industrial de Macedo de Cavaleiros, não nega que esta situação causará prejuízo no negócio:

“Prejudica bastante porque o posto de abastecimento está na zona industrial e os trabalhadores, ao fim da tarde, vinham sempre beber uma cerveja.

A partir da entrada do Estado de Contingência os clientes desapareceram e é um prejuízo bastante grande para o posto.

No entanto, acho que a medida, em termos de saúde, é útil, e embora haja prejuízo no negócio, o que interessa é que a saúde das pessoas esteja protegida.

Chato é os postos estarem proibidos de vender bebidas alcoólicas e nos cafés ser permitido, regra essa que não entendo.”

Quanto aos restaurantes, cafés e pastelarias que se situam a 300 metros das escolas vão ficar limitados ao máximo de quatro pessoas por grupo.

Escrito por ONDA LIVRE

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