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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Eixo Atlântico reúne Presidentes e Especialistas para debater a era Pós-Covid 19

 A conferência trouxe a debate a crise na qual o mundo está imerso, enquanto resultado da pandemia que pôs em evidência lacunas da sociedade e novas oportunidades de crescimento.
Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal de Bragança e membro da Comissão Executiva do Eixo Atlântico, esteve presente, hoje, em Pontevedra (Galícia), na Conferência de Presidentes e Especialistas – Pós-Covid 19. Um encontro que reuniu Presidentes de 31 Municípios, de Portugal e Espanha, e vários técnicos de diferentes áreas temáticas, com vista a reivindicar a redistribuição justa dos fundos de recuperação e definir políticas comuns para recuperação da crise provocada pela pandemia.

“Os Municípios têm desenvolvido, na sua globalidade, um papel essencial, quer no combate à pandemia, quer na resposta às suas consequências sociais e económicas”, considera Hernâni Dias, sublinhando que “a intervenção nos territórios, neste período tão difícil, não pode acontecer sem existir uma estratégia concertada e uma planificação justa para todos, sob pena de se acentuarem as já existentes assimetrias regionais”. “As pessoas esperam, da parte dos Municípios, uma reação pró-ativa a este desafio e uma capacidade de resposta coerente e ajustada à realidade de cada local”, refere o Presidente, concluindo que, para isso, “é necessário que exista uma redistribuição justa dos fundos de recuperação e autonomia de ação para quem melhor conhece as necessidade de cada região, tendo sempre em perspetiva a cooperação entre diferentes territórios”.

A conferência trouxe a debate a crise na qual o mundo está imerso, enquanto resultado da pandemia que pôs em evidência lacunas da sociedade e novas oportunidades de crescimento. Assim, a Conferência propôs não só analisar a situação atual, num contexto global e regional, propondo ações pró-ativas de curto/médio prazo, mas também debateu soluções eficazes de futuro, assentes em três blocos: Emprego e Economia (que inclui aspetos como a investigação e a inovação), Política Social (vocacionada para a saúde e bem-estar das populações) e Cidade (nas dimensões de administração local, sustentabilidade ambiental e mobilidade).

A criação de emprego foi um dos tópicos mais abordados, enquanto fator de desenvolvimento económico, de fixação de talento e captador de investimento e população. Um debate onde foram apresentadas diversas temáticas de ação, tais como: Turismo e Serviços (de onde se destaca o turismo de proximidade seguro, como elemento valorizador da cultura, da gastronomia e dos produtos endógenos de cada região, com especial enfoque para os roteiros transfronteiriços); Melhoria de Serviços Digitais (particularmente no meio rural e na modernização administrativa); Mobilidade (com o melhoramento e criação de acessos transfronteiriços); Planos de Sustentabilidade Urbana Sustentável (na melhoria dos modos de mobilidade suave e, por consequência, da qualidade do ar e da vida das comunidades locais); e na Programação e Gestão de Fundos Europeus (onde se reivindica que a gestão dos fundos para a recuperação seja feita a nível regional e local).

O documento resultante do debate e das ideias apresentadas nesta Conferência servirão de base ao documento que o Eixo Atlântico proporá aos Governos de Portugal e Espanha, para ser incluído nas políticas de reconstrução pós-pandemia, tanto a nível de gestão política, como a nível de financiamento. Ao mesmo tempo, servirá de guião nas matérias transfronteiriças que sejam da competência dos municípios, procurando soluções de forma conjunta e

complementar, evitando, assim, a dispersão e duplicação de esforços, numa etapa em que é imprescindível uma gestão coordenada.

Recorde-se que o Município de Bragança tem um papel importante na estrutura do Eixo Atlântico, onde é Membro da Comissão Executiva e Preside ao Grupo Temático do Turismo, um dos pilares considerados fundamentais para a recuperação da crise. O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, enquanto sistema transfronteiriço organizado, constitui a terceira maior área urbana da Península Ibérica, atrás apenas de Madrid e Barcelona, e à frente de Lisboa.

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