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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Alguns setores do comércio com quebra durante os meses de verão em Macedo de Cavaleiros

 O verão é, por norma, a época onde se regista maior movimento a nível da economia.
A chegada de emigrantes e a época de férias fazem abanar o comércio e há até quem diga que é a melhor altura do ano para o negócio. Certo é que 2020 tem sido um ano atípico, e desde que a pandemia de Covid-19 chegou ao país, o abalo em vários setores tem sido notório.

Por Macedo de Cavaleiros, saímos à rua para perceber o impacto que o novo coronavírus tem tido no comércio local.

Natália Dias, proprietária de um restaurante, diz que os meses de verão foram muito complicados comparativamente a anos anteriores:

“Correu muito mal mas temos de aguentar o barco. Na altura do confinamento estava tudo fechado, eu consegui manter o meu espaço aberto e como as pessoas não tinham outra hipótese, fomos vendendo almoços para fora.

Na altura do verão vendíamos uns cinco leitões por semana e este ano nem sequer um vendemos.” 

Quanto ao setor de estética e beleza, Cátia Dias tem um salão de cabeleireira e confessa que não notou grandes alterações a nível de agenda:

“Em termos de gente penso que foi mais ou menos igual aos outros anos, ressalvando que não houve casamentos, festas e batizados. As pessoas, na época de verão, aproveitando para arranjar o cabelo porque nesta altura precisa de outro tipo de tratamentos.

Estou muito feliz porque ainda não senti quebra. Aliás, fui de férias, voltei e tive uma agenda de quase mês de agosto. Tenho noção que vai acontecer, basta que venha o frio e a chuva.

As pessoas cumprem todos os cuidados de higiene, caso contrário nem entram.”

Carla Borges vende sapatos e bijuteria e não nega que notou uma quebra no negócio, especialmente devido à vinda de menos emigrantes:

“Comparado com os últimos anos tivemos alguma quebra, especialmente porque não tivemos a vinda dos nossos emigrantes.

Penso que se em dezembro os emigrantes vierem, isso vai ajudar muito. Até lá, é um dia de cada vez.

Acho que as pessoas já não têm receio de vir às lojas, cumprem os cuidados e têm sempre muita atenção na desinfeção das mãos.”

No que toca à venda de roupa, Manuela Almeida, dona de uma loja, confessa que as vendas online tiveram um aumento bastante significativo:

“Houve uma quebra bastante significativa mas aumentaram as vendas online. Houve menos emigrantes e isso também contribuiu. Para o comércio sobreviver, apostamos forte no online.

Estou receosa para o inverno mas com a chegada da nova coleção, tem vindo mais gente à loja. Se fizermos um balanço entre o mês de setembro deste ano e o do ano passado, sou honesta, não houve grande diferença.”  

O retrato da economia local com o testemunho de alguns dos empresários da cidade macedense.

Escrito por ONDA LIVRE

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