Esta semana, os representantes do movimento estiveram reunidos com Marcelo Rebelo de Sousa, que mostrou compreensão com as injustiças apresentadas no manifesto, segundo José Maria Pires, um dos fundadores.
"O senhor presidente manifestou uma grande recetividade e compreensão relativamente às nossa pretensões e também manifestou a intenção de desenvolver diligências no sentido de que estas nossas pretensões possam vir a ser acolhidas, não só em termos de alterações legislativas que é necessário fazermos, mas também em termos de se contemplar os interesses das populações no que respeita ao negócio da transmissão dos direitos de exploração das barragens", explica.
O Manifesto Cultural das Terras de Miranda reivindica que as mais valias fiscais da venda das barragens e produção de energia do Douro Internacional fiquem no território. Paulo Meirinhos, outro dos fundadores, considera que o Presidente da República vai ajudar a concretizar estas exigências.
"Da forma como ele nos recebeu e todo o andar da reunião, começou por fazer questões sobre o manifesto que lhe tínhamos enviado e sobre os nossos anseios", referiu.
Segundo Paulo Meirinhos, o próximo passo é a elaboração de um documento que apresente o que deve ser mudado na distribuição e aplicação da riqueza gerada pelas barragens.
Além de Marcelo Rebelo de Sousa, o Movimento das Terras de Miranda já foi recebido ao longo das últimas semanas por deputados e membros do Governo. Concluído esse objectivo, resta agora que seja feita “justiça” na distribuição da riqueza.
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