O objectivo foi contribuir para a reinvenção da oferta do sector dos bares e similares. Fernando Salvador, mentor do projecto, considerou que a cocktailaria está pouco explorada na região e é preciso apostar mais na área.
“Surgiu-nos a ideia de lançarmos umas jornadas para encontrar aquilo que será uma carta de princípios e que vai definir o que são cocktails de Montanha. O turista aprecia muito o cocktail e a nossa região tem muito défice nesse tipo de serviços”, referiu.
A conferência aconteceu no seguimento da “Cocktail Week”, um projecto criado no ano passado para formar os profissionais da área e ajudá-los a diversificar a oferta. A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança está associada às duas iniciativas. Maria João Rodrigues, presidente da entidade, também acredita que se deve insistir na formação.
Márcio Carocho, um dos participantes na conferência, trabalha no Centro de Investigação de Montanha, no Instituto Politécnico de Bragança. O investigador considera que se pode apostar na área através da ciência.
“Mostrar que há uma vertente diferenciadora devido às plantas endémicas que temos e que pode ser muito interessante para dinamizar a região”, afirmou.
Na conferência estiveram representados vários produtos identitários da região, nomeadamente o mel do Parque Natural de Montesinho, a castanha e os frutos secos.
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