Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
A pandemia, que veio da China, abalou o mundo, espalhando: terror e medo, nos povos.
Serviu, porém, para alertar a sociedade, para a situação alarmante de idosos, que vivem, em: lares, asilos e casas de repouso.
Desde longa data venho avisando as condições dramáticas, em que vivem muitos dos nossos maiores, nessas casas sombria, chamadas de: lares.
Grande parte deles, não passam de “ armazéns”, onde os velhos (que só dão trabalho e despesas “,) são depositados, esperando, pacientemente, a chegada da Morte: longe de amigos e da sociedade; e muitos, longe, também, da terra onde nasceram…
A coletividade, em regra, preocupa-se com os jovens; dizem: (e com razão,) serem o futuro…
Quando era moço, também, afirmavam: “que éramos o futuro…” Somos sempre o futuro…. Mas, nunca o presente…
Constrói-se, adapta-se: antigos quartéis, seminários, e até conventos, para acolher estudantes – e bem, – e até quartos de hotéis (em Portugal). E os idosos? o que se faz por eles ?
É inconcebível, que os lares se transformem – neste tempo de pandemia, – em “câmaras de morte “ ou de doença, para as “ nossas queridas “ avozinhas.
Compreendo, que os pais e netos, precisem de ganhar a vida… e, por vezes, os “velhotes “, são também, estorvos para diversões… O asilo é a solução…
O que é o lar? Uma enfermaria? Sim: deveria ser; mas não é. É edifício onde os idosos dormem, em quartos coletivos, sem privacidade. Passam os dias de mantinha sobre os joelhos, a ver (a dormir?) TV; e noites, a meditar na triste sina da longa vida; ou a dormir, à força de medicamentos…
Claro que há residências, que a troco de boas mensalidades e jóia elevada, ficam, os utentes, bem instalados; mas, pode o simples trabalhador, entrar nesses “paraísos”?
Fala-se em subir o salário mínimo (em Portugal) – é uma necessidade, – pois mal dá para viver. Mas, os aposentados?
A classe média (os reformados) ainda antigamente, conseguiam hospedar-se em modestos lares; mas tão esmagada está, que não faltará muito, chegarem todos ao salário mínimo…Esperemos que os responsáveis pela mass-media e a classe politica, abordem o aflitivo e vergonhoso problema, desses “ armazéns”, clandestinos ou não… que existem em muitos países.
Deus proteja os idosos (os “cruelmente descartáveis”, como chama – e bem, - o Papa Francisco, na encíclica “ Frateli Tutti”) para que os governantes, deste mundo, não legalizem a eutanásia, ou simplesmente os leve, para a montanha, para morrerem, como narra a revelha lenda ou história moralista…
Serviu, porém, para alertar a sociedade, para a situação alarmante de idosos, que vivem, em: lares, asilos e casas de repouso.
Desde longa data venho avisando as condições dramáticas, em que vivem muitos dos nossos maiores, nessas casas sombria, chamadas de: lares.
Grande parte deles, não passam de “ armazéns”, onde os velhos (que só dão trabalho e despesas “,) são depositados, esperando, pacientemente, a chegada da Morte: longe de amigos e da sociedade; e muitos, longe, também, da terra onde nasceram…
A coletividade, em regra, preocupa-se com os jovens; dizem: (e com razão,) serem o futuro…
Quando era moço, também, afirmavam: “que éramos o futuro…” Somos sempre o futuro…. Mas, nunca o presente…
Constrói-se, adapta-se: antigos quartéis, seminários, e até conventos, para acolher estudantes – e bem, – e até quartos de hotéis (em Portugal). E os idosos? o que se faz por eles ?
É inconcebível, que os lares se transformem – neste tempo de pandemia, – em “câmaras de morte “ ou de doença, para as “ nossas queridas “ avozinhas.
Compreendo, que os pais e netos, precisem de ganhar a vida… e, por vezes, os “velhotes “, são também, estorvos para diversões… O asilo é a solução…
O que é o lar? Uma enfermaria? Sim: deveria ser; mas não é. É edifício onde os idosos dormem, em quartos coletivos, sem privacidade. Passam os dias de mantinha sobre os joelhos, a ver (a dormir?) TV; e noites, a meditar na triste sina da longa vida; ou a dormir, à força de medicamentos…
Claro que há residências, que a troco de boas mensalidades e jóia elevada, ficam, os utentes, bem instalados; mas, pode o simples trabalhador, entrar nesses “paraísos”?
Fala-se em subir o salário mínimo (em Portugal) – é uma necessidade, – pois mal dá para viver. Mas, os aposentados?
A classe média (os reformados) ainda antigamente, conseguiam hospedar-se em modestos lares; mas tão esmagada está, que não faltará muito, chegarem todos ao salário mínimo…Esperemos que os responsáveis pela mass-media e a classe politica, abordem o aflitivo e vergonhoso problema, desses “ armazéns”, clandestinos ou não… que existem em muitos países.
Deus proteja os idosos (os “cruelmente descartáveis”, como chama – e bem, - o Papa Francisco, na encíclica “ Frateli Tutti”) para que os governantes, deste mundo, não legalizem a eutanásia, ou simplesmente os leve, para a montanha, para morrerem, como narra a revelha lenda ou história moralista…
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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