Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Penso e grito,
Esta fome de infinito,
Esta ânsia de viver,
Aprender e adivinhar,
Forma estranha de pensar,
Forma louca de viver,
Sempre a crer e acreditar
Injustiça a magoar!
Nesta casa a mim colada,
Porta aberta
Céu deserto,
No peito a descoberto,´
Frio e medo encoberto,
sem nada poder sentir
Sem nada poder fazer!
Abro a boca, respiro fundo,
Sorrio mesmo fingindo
Simulo calma,
Abro a alma,
Não chegou o fim do mundo!
Deixo a alegria transparecer,
Mato o tempo
E o contratempo,
do tempo sempre a correr!
Mãos vazias,
Cama feita,
Espera ausente,
Sem esperança,
Nada chega, nada alcança,
Nada vai acontecer!
Nesta casa sempre fria!
Sempre nua,
Sempre errante,
Caminhante,
Solitária,
Imaginária,
Vou continuar a esperar,
Que a verdade chegue um dia,´
Antes que a morte se instale
(…e ) comigo venha morar!
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