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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Funcionárias da cantina do Centro de Emprego em Bragança em greve por falta de condições

 As funcionárias da cantina do Centro de Emprego de Bragança, que trabalham para a Eurest Portugal, estão a fazer greve, pelo segundo dia consecutivo, por falta de condições no trabalho
Antes da pandemia havia quatro funcionárias para o refeitório e bar, mas uma entrou para a reforma e outra foi despedida. Assim, ficaram apenas duas pessoas para fazer as refeições e tratar de toda a logística. Edite Gomes trabalhava no bar há 30 anos, mas como fechou devido à pandemia, foi obrigada a ir para a cozinha. Disse chegar a ficar sozinha a servir dezenas de refeições.

“Só estamos as duas a trabalhar e a dona Margarida sai para reuniões e u fico sozinha, não tenho prática nenhuma de cozinha, tenho que ficar a cozinhar sozinha, a lavar a louça, atender os meninos, por causa do covid temos que fazer várias coisas que antigamente não se faziam e eu não consigo fazer tudo sozinha”, disse.

A situação arrasta-se desde Agosto, quando ficaram apenas as duas funcionárias para confeccionar as mais de 60 refeições por dia. Outra das trabalhadoras é Margarida Afonso, também dirigente de Bragança do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, que se queixa da sobrecarga de trabalho.

“Há falta de pessoal. Estamos as duas a fazer desde a recepção das encomendas, às encomendas, estamos a fazer do escritório à loiça e com um espaço enorme para desinfectar, para fazer a sua higienização. Isto não há condições. Nós não temos quase hora para comer”, frisou.

Solidária com a luta destas trabalhadoras está a representante do PCP em Bragança. Fátima Bento continua a criticar a privatização dos serviços e disse levar o assunto à Assembleia da República.

“Não têm em conta as condições de trabalho dos trabalhadores e nem se preocupam que a falta destes trabalhadores prejudica o serviço, interessa-lhes é o lucro que têm ao fim do mês e estão sempre à espera que elas se sujeitem e façam esse trabalho por quatro. É nesse sentido que o Partido Comunista apresentará uma pergunta na Assembleia da República porque não se justifica. Houve de facto trabalhadoras que se reformaram, mas também houve uma que foi despedida, num contexto em que era precisa”, referiu.

Em Bragança, os empresários do ramo da hotelaria e restauração queixam-se da falta de mão-de-obra. A carga horária pode ser um dos motivos, mas também os baixos ordenados, salientou. Margaria Afonso, dirigente de Bragança do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria.

A Rádio Brigantia contactou a Eurest Portugal, que disse não querer comentar a situação e referiu apenas que a greve é um direito.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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