Um dos propósitos do projecto, que junta a Direcção Regional de Cultura do Norte, o Turismo do Porto e Norte, as instituições e autarquias envolvidas, é captar novos públicos nomeadamente das regiões transfronteiriças espanholas.
A Rede vai produzir conteúdos para os públicos nacionais e estrangeiros, realizar exposições multimédia, assim como promover acções de divulgação junto de operadores turísticos, explica Gisela Dias da consultora que está a implementar o projecto.
“Vai haver um website que vai colocar os museus em rede e que associe a destinos turísticos. Temos parceria com o Turismo Porto e Norte, que abrange Douro, Porto, Minho e Trás-os-Montes e quem visitar estas regiões pode ver coisas que tem para visitar no sentido cultural e a gastronomia pode também aproveitar”, explicou.
Segundo Jorge da Costa, director do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, é importante pertencer a esta rede que pode ajudar a criar sinergias.
“Pode ser uma vantagem para trazer público a Bragança. Penso que isto pode criar uma dinâmica muito forte na região Norte, passa por muitas cidades, muitos equipamentos, e isso pode ser bastante atractivo para o público, perceber que existem 13 museus que merecem visitar e quem visita um, depois pode querer visitar outro”, referiu.
Uma das colaborações pode vir a ser na partilha de exposições que circulem entre as várias instituições.
O projecto da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea do Norte, que é co-financiado por fundos comunitários e vai dar a conhecer mais de 11 mil obras de Arte disponíveis em 11 cidades a Norte do país.
Além do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais também o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso de Chaves integra a rede.
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