Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Esmago nos dedos, o tempo que dói!
Tento virar as costas ao frio que corta, ao som das sirenes, ao bombardeamento nas esquinas.
Como duas asas a rasgar o voo, entro em loucura e fujo ao barulho e ao vento.
Os tornados da alma, batem-me no peito e as luzes da cidade apagam-se.
Ficam apenas os pirilampos que brilham na escuridão, e os caminhos cruzam-se tal como os fogos que rasgam a vida.
Dos céus jorram vómitos de cinzas!
Na força invisível do nada, fazem-se nós cegos e os inocentes choram e escondem girassóis nos bolsos do coração, na retina cristalina da inocência.
Cai a noite, os gemidos e as pedras esbofeteiam-me o rosto. Recolho-me nos braços despedaçados da cidade.
Malvada a noite que pariu a guerra.
Tento virar as costas ao frio que corta, ao som das sirenes, ao bombardeamento nas esquinas.
Como duas asas a rasgar o voo, entro em loucura e fujo ao barulho e ao vento.
Os tornados da alma, batem-me no peito e as luzes da cidade apagam-se.
Ficam apenas os pirilampos que brilham na escuridão, e os caminhos cruzam-se tal como os fogos que rasgam a vida.
Dos céus jorram vómitos de cinzas!
Na força invisível do nada, fazem-se nós cegos e os inocentes choram e escondem girassóis nos bolsos do coração, na retina cristalina da inocência.
Cai a noite, os gemidos e as pedras esbofeteiam-me o rosto. Recolho-me nos braços despedaçados da cidade.
Malvada a noite que pariu a guerra.
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