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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 29 de março de 2022

Provérbios e expressões populares sobre a água

 «Água (H2O) – Líquido sem cor, sem cheiro e sem sabor, que é a base de todos os processos químicos da vida. Sob a forma de gelo e nos oceanos, cobre cerca de 74% da superfície da Terra.


A água deve muitas das suas propriedades à força de atracção entre as suas moléculas individuais, que é devida à chamada «ponte de hidrogénio». É esta ligação que a torna líquida a temperaturas normais e não gasosa como outros compostos similares, como o sulfureto de hidrogénio (H2S).

Atinge a densidade máxima a 4ºC e dilata-se quando congela, e é por isso que o gelo flutua na água. É um bom solvente, e conduz a electricidade bastante bem quando contém sais dissolvidos. A sua capacidade para absorver grandes quantidades de calor é um dos principais determinantes do clima da Terra.» Dicionário Ilustrado do Conhecimento Essencial

Provérbios

» Água de nevão dá muito pão.

» Água de trovão, nuns lados, dá, noutros, não.

» Água mole, em pedra dura, tanto dá até que a fura.

» A água faz desabar as paredes.

» A água silenciosa é a mais perigosa.

» A água corre sempre para o mais baixo.

» A água é boa para lavar os pés.

» A água faz criar rãs na barriga.

» Água corrente não faz mal à gente.

» Água corrente esterco não consente.

» Água fervida tem mão na vida.

» Água detida faz mal à vida.

» Água parada: água estragada.

» Águas passadas não movem moinhos.

» Água o deu, água o levou.

» Ficou tudo em águas de bacalhau.

» Ninguém diga: desta água não beberei.

» Presunção e água benta: cada qual toma a que quer.

» A água tudo lava, menos as más línguas.

» Água de Janeiro mata o onzeneiro

» Água de Fevereiro vale muito dinheiro.

» No dia de S. Vicente, toda a água é quente.

» Água na Ascensão, das palhas faz grão.

» Água de Agosto: açafrão, mel e mosto.

» Água, da serra; sombra, da pedra.

» Água sem cor, sem cheiro e sem sabor

Retirados de “Literatura Popular de Trás-os-Montes e Alto Douro” – Joaquim Alves Ferreira, IV Volume, 1999

Adagiário

» Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes.

» Tantas vezes vai o cantarinho ao poço até que lá fica o pescoço (Vila Real de Santo António); tantas vezes vai a cantarinha ao poço até que lá fica o bescoço (Mexilhoeira); tantas vezes vai o cântaro à fonte que lá fica a asa (lugar de Santa Maria de Seia, concelho de Seia); tantas vezes vai o cantarinho à fonte até que se quebra (Florilégio, de B.Pereira p.122); tanta vez vai o cântaro à  bica que lá fica (Columbeira).

» Águas passadas não movem moinhos.

» O falar é leve e o mar é de água.

» Livrar a água do capote.

» Ir tudo por água abaixo.

Vai na água da cal (Oscar de Pratt, Locuções Petrificadas, coluna 113).
Águas vivas (EP, III, terra de Miranda).

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