«Água (H2O) – Líquido sem cor, sem cheiro e sem sabor, que é a base de todos os processos químicos da vida. Sob a forma de gelo e nos oceanos, cobre cerca de 74% da superfície da Terra.
A água deve muitas das suas propriedades à força de atracção entre as suas moléculas individuais, que é devida à chamada «ponte de hidrogénio». É esta ligação que a torna líquida a temperaturas normais e não gasosa como outros compostos similares, como o sulfureto de hidrogénio (H2S).
Atinge a densidade máxima a 4ºC e dilata-se quando congela, e é por isso que o gelo flutua na água. É um bom solvente, e conduz a electricidade bastante bem quando contém sais dissolvidos. A sua capacidade para absorver grandes quantidades de calor é um dos principais determinantes do clima da Terra.» Dicionário Ilustrado do Conhecimento Essencial
Provérbios
» Água de nevão dá muito pão.
» Água de trovão, nuns lados, dá, noutros, não.
» Água mole, em pedra dura, tanto dá até que a fura.
» A água faz desabar as paredes.
» A água silenciosa é a mais perigosa.
» A água corre sempre para o mais baixo.
» A água é boa para lavar os pés.
» A água faz criar rãs na barriga.
» Água corrente não faz mal à gente.
» Água corrente esterco não consente.
» Água fervida tem mão na vida.
» Água detida faz mal à vida.
» Água parada: água estragada.
» Águas passadas não movem moinhos.
» Água o deu, água o levou.
» Ficou tudo em águas de bacalhau.
» Ninguém diga: desta água não beberei.
» Presunção e água benta: cada qual toma a que quer.
» A água tudo lava, menos as más línguas.
» Água de Janeiro mata o onzeneiro
» Água de Fevereiro vale muito dinheiro.
» No dia de S. Vicente, toda a água é quente.
» Água na Ascensão, das palhas faz grão.
» Água de Agosto: açafrão, mel e mosto.
» Água, da serra; sombra, da pedra.
» Água sem cor, sem cheiro e sem sabor
Retirados de “Literatura Popular de Trás-os-Montes e Alto Douro” – Joaquim Alves Ferreira, IV Volume, 1999
Adagiário
» Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes.
» Tantas vezes vai o cantarinho ao poço até que lá fica o pescoço (Vila Real de Santo António); tantas vezes vai a cantarinha ao poço até que lá fica o bescoço (Mexilhoeira); tantas vezes vai o cântaro à fonte que lá fica a asa (lugar de Santa Maria de Seia, concelho de Seia); tantas vezes vai o cantarinho à fonte até que se quebra (Florilégio, de B.Pereira p.122); tanta vez vai o cântaro à bica que lá fica (Columbeira).
» Águas passadas não movem moinhos.
» O falar é leve e o mar é de água.
» Livrar a água do capote.
» Ir tudo por água abaixo.
Águas vivas (EP, III, terra de Miranda).
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