“Fazer melhorias do ponto de vista habitacional e energético, que possam dar condições de dignidade e de conforto às pessoas que nos procuram”, explicou o presidente da delegação de Bragança, Duarte Soares.
As obras de requalificação estarão prontas dentro de um mês. Para além do alojamento, a Cruz Vermelha de Bragança vai ainda prestar apoio legal e linguístico aos refugiados.
“O acolhimento de refugiados não pode ser visto apenas como entrega de chaves de uma habitação e alguns bem de primeira necessidade. Exige que tenhamos técnicos especializados com experiencia nesta área, preocupados diariamente na integração, não apenas legal e documental destas essas, mas também na aprendizagem rápida do idioma e na sua integração laboral ou escolar”, destacou.
No espaço de um ano a delegação de Bragança já integrou seis refugiados e pode agora ajudar mais oito. O acolhimento destas pessoas continua a ser limitado, visto que a Cruz Vermelha depende da solidariedade de terceiros interessados em emprestar instalações. Ainda assim, Duarte Soares espera que o acolhimento se possa alargar a todo o distrito.
Para já, o espaço será cedido por 3 anos, mas poderá ser alargado o prazo. Contactado o Padre da Paróquia de Salsas, José Ribeiro, remeteu declarações para mais tarde.
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