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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 29 de março de 2022

Portugal deixa de estar em "seca extrema"

 Apenas 16% do território está agora em seca severa.

Foto: Paulo Cunha/Lusa

Portugal deixou de estar em seca extrema e apenas 16% do território está em seca severa.

As chuvas de março permitiram recuperar os níveis de muitas albufeiras, de acordo com dados avançados à Renascença pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, no final da reunião desta segunda-feira, do grupo de trabalho da Comissão Permanente da Seca.

“No final de fevereiro, 95% do território estava em seca extrema ou severa, sendo que os dados trabalhados hoje, dizem-nos que 16% do território está em seca severa e deixou de haver território em seca extrema. Portanto, são boas notícias”, admite o responsável da APA.

Para um ano considerado normal, as chuvas do mês que agora termina foram acima da média, “o que é um bom sinal”, de acordo com o vice-presidente da APA, tendo permitido reparar, por exemplo, os níveis das albufeiras com destaque para Mondego e Tejo.

“Na bacia do Tejo, na cascata de Castelo de Bode, a albufeira que alimenta a região de Lisboa, mais de três milhões de portugueses, nós recuperamos 12,5 metros, o que é muito relevante, 103,8%, houve aqui, de facto, uma boa recuperação, mas também no Cabril (Zêzere) que recuperou 2,3 metros, está a 36,7%”, adianta.

Na bacia do Mondego, há também “uma boa recuperação, cerca de 20 hectómetros cúbicos”, com a barragem da Aguieira a registar uma subida de “4,21 metros, o que é bom”.

Na região do Algarve, no sotavento, nas barragens do sistema Odeleite/Beliche, diz José Pimenta Machado, “encaixamos nestas chuvas de março, o que é muito relevante, 12 hectómetros cúbicos, o que equivale, se quiser, a cerca de 10% daquilo que é as necessidades da região do Algarve, o que é um bom número”.

Mas se houve melhorias em muitas albufeiras, outras há em que as preocupações permanecem, a começar pelo Algarve.

“A Barragem da Bravura, à qual temos de estar muito atentos, está a 15%, as chuvas fizeram com que subisse apenas 0,2%, sendo que na próxima semana, a Comissão da Seca do Sul, reúne no Algarve. Esta barragem alimenta três municípios: Lagos, Aljezur e Vila do Bispo”, menciona.

A barragem do Monte da Rocha, no distrito de Beja, com 14%, as barragens de Vilar/Tabuaço e Alto Rabagão, o Alto Lindoso, na Bacia do Lima, abaixo dos 20%, são outras preocupações da APA, que mantém “vigilância apertada”, sempre com a prioridade direcionada para o consumo humano.

Em entrevista à Renascença, José Pimenta Machado adianta que, apesar das melhorias, mantém-se suspensa a produção hidroelétrica nas barragens do Alto Lindoso/Touvedo, Alto Rabagão, Vilar/Tabuaço, Cabril e Castelo de Bode.

“As cotas mínimas, a partir das quais não se pode produzir energia, mantém-se. Estamos a avaliar, naturalmente, a situação pode ser revista em breve, mas sublinho que nos cinco aproveitamentos, essa suspensão vai manter-se”, revela, o vice-presidente da APA.

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