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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 31 de março de 2022

ANAM reuniu em Macedo de Cavaleiros para definir linhas de ação para 2022

 1º Reunião do Conselho Geral da ANAM. Sobre a questão da descentralização, a ANAM considera que este é um processo que passa pelo envolvimento dos municípios, não só na sua vertente executiva, mas também na sua vertente deliberativa, o que implica maior participação das Assembleias Municipais.


Após o 3º Congresso Nacional da ANAM, ocorrido em 19 de fevereiro na Covilhã, reuniram no dia 25 e 26 de março os órgãos sociais da Associação (Direção e Conselho geral, respetivamente), para definir a organização interna da ANAM e aquelas que são as linhas de ação para 2022.

O encontro, com ampla representação de Presidentes de Assembleias Municipais de todo o país, incluindo as regiões autónomas dos Açores e Madeira, definiu, dentro da estratégia aprovada no Congresso, o plano de ação para o tempo futuro até ao próximo congresso, previsto para 2023. Assim, foram tratadas questões como o acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a alteração da legislação autárquica e eleitoral, a valorização das Assembleias Municipais e a descentralização e governação multinível, tendo sido criados grupos de trabalho para cada uma das questões.

Sobre a questão da descentralização, a ANAM considera que este é um processo que passa pelo envolvimento dos municípios, não só na sua vertente executiva, mas também na sua vertente deliberativa, o que implica maior participação das Assembleias Municipais. Nesse sentido, a direção da ANAM deu conta das ações que prepara para maior capacitação das Assembleias Municipais, no quadro do acompanhamento e monitorização exigente dos fundos europeus.

No entender da Associação, que vai a caminho das 200 associadas, este é um objetivo que terá de ser consagrado numa nova lei eleitoral autárquica e num renovado estatuto dos eleitos locais, por forma a consolidar e aprofundar conquistas dos 46 anos de democracia já vivida e de cujo trajeto as Assembleias Municipais fazem parte em definitivo, elas que foram uma criação do 25 de abril.

No que à Descentralização diz respeito, para o processo de transição que está implementado e que se prevê dinamizado pelo próximo Governo, foi definido um modelo que se carateriza por ser mais participativo e descentralizador. Assim, ANAM tem e terá como principais objetivos a afirmação do posicionamento estratégico e sustentável, obviamente, no quadro do reforço e aprofundamento da Democracia e do Poder Local. Neste contexto, a ANAM defende a valorização das Assembleias Municipais e promoção de novas redes de contacto entre estes órgãos do Poder local, fomentando a comunicação e o diálogo que se pretende que seja permanente entre Presidentes de Assembleia, Mesas e Eleitos Locais.

Sobre a relação com outras instituições, a ANAM considera que só através de uma avaliação serena, profícua e de soma exponencial, quer com a ANMP, quer com a ANAFRE, será possível encontrar as melhores soluções. Defende ainda que deverá potenciar-se uma única voz das autarquias, permitindo um melhor e mais efetivo acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência, para o qual todos devem contribuir na medida dos seus poderes atuais e outros que venham a mostrar-se indispensáveis.

Apesar das limitações impostas nos últimos dois anos, os quais foram fortemente marcados pela pandemia e por constrangimentos sociais, económicos e até políticos, a ANAM considera que, mesmo nesse período, foi possível reforçar o papel das Assembleias Municipais. Não só tiveram um importante papel na apreciação das grandes linhas da política municipal, como no orçamento anual ou o plano de atividades das autarquias que foram apreciados pelas respetivas Assembleias Municipais à luz de uma realidade até então desconhecida.

Foram ainda aprovados por unanimidade o relatório de atividades e contas da direção bem como foram eleitos dois elementos para o júri dos prémios ANAM no mandato 2021/2025 conforme previsto nos estatutos.

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