Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Em ruas misteriosas abrem-se olhos pintados de medo.
Os pensamentos voam e entrelaçam-se em sonhos azuis e profundos. Repousam nos parapeitos das janelas e escondem-se.
As aves da noite, abrem as asas de ferro, e lutam contra devaneios mentais em círculos de rotas difusas.
Num café adoçado com pérolas de chumbo, agitam-se mãos. Remexem-se e revoltam-se sacudindo as cinzas da alma.
Na imensidão da noite movimentam-se sombras desconhecidas sucumbindo ao peso da solidão.
Trago um veleiro no corpo que fica imóvel e encalhado na baía da vida.
Numa tentativa de fuga partem-se âncoras e vidros. Agitam-se braços, procurando a paz no vazio dos caixilhos.
Ao repicar dos sinos, na hora do recolher, viro as costas e afundo-me nos montes do silêncio.
O fogo crepita-me entre os dentes. Tremo.
Os pensamentos voam e entrelaçam-se em sonhos azuis e profundos. Repousam nos parapeitos das janelas e escondem-se.
As aves da noite, abrem as asas de ferro, e lutam contra devaneios mentais em círculos de rotas difusas.
Num café adoçado com pérolas de chumbo, agitam-se mãos. Remexem-se e revoltam-se sacudindo as cinzas da alma.
Na imensidão da noite movimentam-se sombras desconhecidas sucumbindo ao peso da solidão.
Trago um veleiro no corpo que fica imóvel e encalhado na baía da vida.
Numa tentativa de fuga partem-se âncoras e vidros. Agitam-se braços, procurando a paz no vazio dos caixilhos.
Ao repicar dos sinos, na hora do recolher, viro as costas e afundo-me nos montes do silêncio.
O fogo crepita-me entre os dentes. Tremo.
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