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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 31 de março de 2022

Provérbios populares e expressões sobre a comida

 Na sua obra “Etnografia Portuguesa“, o Dr. José Leite de Vasconcelos apresenta-nos uma listagem de superstições relacionadas com a comida e o comer (ver abaixo), como, por exemplo: “


O pão deve pôr-se na mesa com o lar para baixo; se, por qualquer motivo fica com o lar para cima, volta-se logo: porque não foi ganho de barriga para o ar (Columbeira, Peral)” ou “Não devem comer treze pessoas à mesma mesa, morrerá a que tiver um nome maior (Vila Real). Não se deve estar dinheiro em cima da mesa enquanto se come; é sinal de traição ou pobreza (Vila Real)“.

Também sobre a comida há inúmeros provérbios populares e adágios, dos quais damos a conhecer alguns recolhidos na região de Trás-os-Montes e Alto Douro:

» Quem vende sardinha come galinha.

» Do prato à boca, se perde a sopa.

» O comer e o coçar vão do começar.

» O apetite nasce à mesa.

» A hora de comer é a mais pequenina.

» Com unto e pão de milho, o caldo faz bom trilho.

» O caldo não é a sopa de hoje…

» O caldo é para os pobres.

» Quem arrota familota, quem suspira farto está.

» Quem não é para comer também não é para trabalhar.

» Caldo sem pão só no inferno o dão.

» Quem come até se fartar cedo vem a jejuar.

» Quem come a carne que chupe os ossos.

» Caldo de muitos é bem comido e mal mexido.

» Quem come bem um dia não passa mal todo o ano.

» Quem não se farta ao comer não se farta ao lamber.

» Morra Marta, morra farta.

» Bem canta Marta depois de farta.

» Quem comeu não “ouga“.

» Quem arrota, bem almoça.

» Bem está S. Pedro em Roma, se tem que comer.

» Quem vai à boda leve que coma.

» Quem longe vai à boda no caminho a deixa toda.

» O almoço cedo cria carne e cebo. O almoço tarde, nem cebo nem carne.

Sobre jantar e jejuar…

» Quem em casa alheia come, janta e ceia com fome.

» Quem come à mesa alheia, mal janta e mal ceia.

» Não custa jejuar depois de bem jantar.

» Bem jejua quem mal come.

» Quem merendas come, merendas deve.

» Merenda comida, companhia desfeita.


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