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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 16 de março de 2022

Estudo da Gulbenkian diz que o melhor lugar para envelhecer é em casa

 Um estudo da Fundação Calouste Gulbenkian defende que o melhor lugar para envelhecer é em casa e na comunidade


Esta é a principal conclusão do trabalho de investigação “Ageing in Place – Envelhecimento em Casa e na Comunidade”. O autor António M. Fonseca, professor na Universidade Católica Portuguesa e consultor da Fundação Calouste Gulbenkian, considera que outras soluções são sempre artificiais.

“Obviamente que nós temos sempre que pressupor a importância de instituições como lares de idosos, mas o lugar natural para as pessoas envelhecerem é a casa delas e a comunidade a que pertencem e aquilo que o estudo faz é partir desse pressuposto e explicar quais são algumas estratégias que podem ser usadas localmente para promover a vida das pessoas nas residências, seja em grandes cidades, seja numa aldeia de Bragança”, explicou.

Apesar de considerar que morar sozinho não é necessariamente um problema, por entender que problemático é viver em isolamento, António Fonseca diz que é preciso fortalecer a rede social e promover o envelhecimento activo.

O estudo destaca exemplos de estratégias que actualmente existem em Portugal e que são desenvolvidas por associações, como é o caso da Azimute, com o projecto “Aldeias Pedagógicas” implementado em aldeias dos concelhos de Bragança e Vimioso, que já abrangeu 150 mestres desde 2010.

João Cameira desta associação explica que o efeito positivo do envelhecimento activo já tinha sido validado noutro estudo.

“Uns alunos de mestrado da Universidade Católica do Porto acompanharam o projecto durante um ano e validaram cientificamente que havia esse envelhecimento activo, que atrasava o envelhecimento e que melhorava a qualidade de vida dos participantes. Sabíamos empiricamente que isso acontece e ao falar com as pessoas envolvidas elas dizem que sim, mas faltava a validação científica, que conseguimos”, referiu João Cameira.

O estudo foi apresentado em Bragança e resulta de um trabalho realizado desde 2016 pela fundação, em que se procura actualizar o conceito de envelhecimento activo, e promover o envelhecimento na comunidade.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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