quinta-feira, 19 de maio de 2022

HOSPITAL TERRA QUENTE PROMOVE RASTREIO GRATUITO DO CANCRO DA PELE NO PRÓXIMO SÁBADO

 Para celebrar o Dia Europeu do Melanoma, o Hospital Terra Quente, em Mirandela, vai realizar, no próximo sábado, um rastreio gratuito ao tipo de cancro de pele mais temível.


Nas últimas décadas últimos anos, verificou-se um aumento de incidência do cancro de pele na população e apesar de ser uma das formas de cancro mais tratáveis, esta iniciativa “visa sensibilizar a população para a importância fundamental da deteção precoce, que pode fazer toda a diferença no tratamento”, refere o médico dermatologista, Álvaro Machado. “Nunca é demais focar um assunto tão importante como este”, acrescenta.

E quanto aos sintomas a que devemos ficar atentos, o especialista revela que existe uma regra, denominada de “ABCDE”, em que cada letra tem um significado distinto que funciona como um teste preliminar que todos podemos ter em conta, sem nunca descurar que a avaliação por um dermatologista seja absolutamente fundamental no juízo final dessas possíveis alterações. 

“A de assimetria, um sinal em que os seus quartos da lesão são diferentes entre si. B de bordos irregulares, um sinal que não é propriamente bem redondo. C de alteração de cor ou um sinal que tenha uma cor muito distinta de todos os outros. D de diâmetro e E de evolução, isto é se o sinal tem vindo a modificar-se num curto período de tempo”, explica.

Álvaro Machado detalha o tipo de rastreio de cancro de pele que é realizado. “O rastreio de cancro cutâneo implica um exame de corpo inteiro onde o dermatologista avalia literalmente o doente da cabeça aos pés, à procura de todos os sinais e para isso uso uma ferramenta indispensável, que é o dermatoscópio”, conclui.

Este rastreio de cancro da pele gratuito promovido pelo Hospital terra Quente, este sábado, é aberto ao público mediante inscrição prévia, que pode ser realizada através de contacto com os serviços do Hospital, ou pelo preenchimento de formulário de inscrição, sendo que as inscrições serão limitadas.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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