Palombar participa no Dia Aberto de comemoração dos 24 anos do Parque Natural do Douro Internacional

 A Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural vai participar com duas comunicações no Dia Aberto de comemoração dos 24 anos do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), que terá lugar no dia 11 de maio, com início às 14h30, no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta.

Britango e grifo. Fotografia Hugo Marques.

O Dia Aberto terá dois momentos, um dedicado ao Seminário "Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável do Território", no qual a Palombar irá realizar duas comunicações: "Projeto Sentinelas: Abordagem Interdisciplinar para a Conservação das Espécies Necrófagas", que terá como orador João Santos, biólogo da Palombar e também investigador do Centro de Investigação em Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade do Porto, e "Desenvolvimento Local Associado à Conservação da Natureza no Nordeste Transmontano: O PNDI e a Génese de dois Casos de Sucesso”, que terá como orador o médico veterinário Miguel Nóvoa da Palombar e da AEPGA - Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino.

O segundo momento será dedicado à Sessão Pública de apresentação do Modelo de Cogestão do PNDI. A Palombar, em conjunto com a AEPGA, integra a Comissão de Cogestão do PNDI e irá contribuir para a sua implementação no território.

A Palombar desenvolve vários projetos de conservação da natureza no Parque Natural do Douro Internacional, nomeadamente os projetos Sentinelas - Rede de Monitorização de Ameaças para a Fauna Silvestre, ConnectNatura e Searas com Biodiversidade - Salvemos a Águia-caçadeira.

O Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) foi criado em 1998 e inclui os troços fronteiriços dos rios Douro e Águeda, bem como as superfícies planálticas confinantes pertencentes aos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro e Mogadouro.

De acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a criação deste Parque tem como principais objetivos: valorizar e conservar o património natural e o equilíbrio ecológico, através da preservação da biodiversidade e da utilização sustentável das espécies, habitats e ecossistemas; promover a melhoria da qualidade de vida das populações em harmonia com a conservação da natureza; valorizar e salvaguardar o património arquitetónico, histórico e cultural, com integral respeito pelas atividades tradicionais, designadamente a Região Demarcada do Douro, a mais antiga região demarcada do mundo e ordenar e disciplinar as atividades recreativas na região de forma a evitar a degradação dos elementos naturais, seminaturais e paisagísticos, estéticos e culturais da região.