Diferentes gerações reuniram-se no Dia do Trabalhador em torno dos jogos tradicionais que, este ano, se realizaram na freguesia de S. Julião, em Bragança.
O fito, a raiola, o pião, o jogo da corda ou dos paus são característicos do Nordeste Transmontano e são as pessoas com mais idade que vibram quando recordam os divertimentos de antigamente.
Ainda assim lamentam que a juventude prefira as tecnologias ao convívio proporcionado pelos jogos tradicionais. “Ultimamente tem-se perdido muito o hábito do jogo do pião. Antes não havia outras coisas, era preciso pegar ao que havia. Agora os jovens procuram outros divertimentos. Agora é só computadores e coisas do género”, constata José da Cruz, da aldeia de Paredes.
O Dia do Trabalhador é assinalado pelo Município de Bragança com a recriação dos jogos tradicionais.
O presidente da autarquia, Hernâni Dias, diz que o objectivo é ensinar estes jogos aos mais novos, para que esta tradição passe de geração em geração. “O objectivo é irmos mantendo sempre esta tradição, fazer com que as pessoas pratiquem alguns jogos que para muitos são desconhecidos. Esta é provavelmente a única oportunidade que as pessoas têm de praticar estes jogos e manter esta chama acesa para que não se percam, para que consigamos ter as pessoas mais novas a aprender o que se fazia antigamente”, salienta o autarca.
Os jovens não ficaram indiferentes a este convívio e foram muitos aqueles que no Dia do Trabalhador experimentaram os jogos de antigamente.
Os jogos tradicionais que unem diferentes gerações é o tema do Raízes desta semana, uma reportagem que pode ouvir hoje na Brigantia depois das notícias das cinco da tarde e ler na edição desta semana do Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia
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