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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Impacto ambiental favorável de exploração mineira em Moncorvo permite analisar concessão

O Ministério de Economia avançou hoje que com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) "favorável" se preenche um pressuposto para análise do pedido de concessão de exploração mineira em Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.

A proposta de exploração já se encontra a ser "instruída" pela Direção-Geral de Energia e Geologia.

Em nota enviada à agência Lusa, o ministério tutelado por Manuel Caldeira Cabral, explica que o pedido de concessão e exploração está em curso e dentro dos termos legais.

Porém, ainda é "prematura" qualquer pronúncia sobre o desfecho da proposta apresentada pela concessionária.

"Existe um contrato de exploração experimental em curso, desde 2012, para as minas de Torres de Moncorvo", indicou.

A tutela acrescenta, que este projeto mineiro, com a DIA aprovada, embora de "forma condicionada" demonstra estar acautelado os valores ambientais e de qualidade de vida das populações locais em matéria ambiental.

"Este é um projeto que se reveste especial relevância, pois é gerador de emprego e desenvolvimento social para a economia regional e nacional", acrescentou.

Contactado, o presidente o presidente da câmara de Torre de Moncorvo (PSD), Nuno Gonçalves, avançou que se aguardada com "elevada" expectativa pelo desfecho de todo o processo, concordando que o mesmo é vital para o desenvolvendo local, regional e nacional.

O ministério do Ambiente indicou no passado dia 13 de novembro que a proposta do EIA para a exploração mineira em Torre de Moncorvo obteve um parecer "Favorável Condicionado".

O processo de avaliação de impacto ambiental reporta-se à reativação das Minas de Ferro de Moncorvo, uma exploração a céu aberto de quatro depósitos minerais de ferro (depósitos do Eluvial da Mua, da Carvalhosa, de Pedrada e de Reboredo-Apriscos), para produção de concentrados de ferro e de inertes densos.

As minas de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.

A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas, e o ferro esquecido até que a MTI - Minas de Ferro de Torre de Moncorvo, uma empresa de capitais nacionais e estrangeiros, ganhou, em 2008, os direitos de prospeção e pesquisa e, em 2011, foi-lhe atribuída pelo Governo a concessão de exploração durante 60 anos, até 2070.

FYP // MSP
Lusa/Fim

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