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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

MASCARATE vai dar a conhecer cultura do grupo étnico Makonde de Moçambique

A cultura do grupo étnico Makonde, que vive no norte de Moçambique, será o destaque da IX Bienal da Máscara – MASCARARTE, que decorre, entre 28 de Novembro a 5 de Dezembro, em Bragança.

O programa da bienal compreende quatro dias de festa. Segundo o presidente da câmara, Hernâni Dias, serão vários os momentos que vão dar a conhecer melhor os mascarados da região e este grupo, que se dedica, sobretudo, à agricultura e à escultura em madeira.

“Dedicamos esta MASCARARTE a uma cultura diferente, falamos da mascara Moçambicana. Temos um programa que conta com exposições em vários pontos da cidade, vários momentos de debate e reflexão, a apresentação do catálogo da 8ª Bienal da Mascara, teremos conferências e haverá também uma componente teatral”, explicou.

O ponto alto do evento, que acontece com a queima do mascareto, será no castelo de Bragança. À semelhança da edição passada, a queima mantém-se neste espaço mas desta vez há um concerto, no final, para que o momento não se fique apenas por aí.

António Tiza, presidente da Academia Ibérica da Máscara e do Traje, uma das entidades impulsionadoras, reforça que, finalmente, nesta edição foi dado destaque à música. Assim, no último dia inaugura-se a exposição “gaitas de fole no nordeste da península ibérica”.

“Talvez nunca tenha acontecido, este programa contemplar praticamente todos os elementos que dizem respeito aos rituais da máscara. No caso concreto deste ano, temos várias exposições complementares”, acrescentou António Tiza.

Na apresentação do programa ficou esclarecido que é necessário actualizar o mapa alusivo a estas festividades que está no Museu Ibérico da Máscara e do Traje.

“O que importa considerar é que esta cultura (da máscara) já está sedimentada e já se impõe. Neste caso, cada vez mais há aldeias que voltam a reactivar quer o carnaval quer as festas de Inverno e isso é que importa”, salientou Luís Canotilho, um dos fundadores da academia.

Este ano o mascareto, a ser queimado no castelo, será alusivo à reencarnação do diabo, da morte e da censura no Deus Brahma.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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