O objectivo é aproximar a comunidade científica e académica da sociedade e do tecido económico, através de quintas experimentais que podem ser campos arqueológicos, espaços urbanos ou de mar, laboratórios de montanha, do vinho ou da fruta. Segundo Rosália Vargas, presidente da Agência Ciência Viva, em Bragança, numa parceria estabelecida com o IPB, vai surgir a Quinta de Montanha, voltada para culturas autóctones, como o caso da oliveira.
“Iremos desenvolver com várias instituições formas de se olhar para esse mundo agrícola de uma maneira de futuro que vai acontecer no exemplo da Quinta da Montanha”, acrescentou.
Cada “Quinta Ciência Viva” tem uma identidade própria e integra uma rede nacional, alargada a todo o território do país. Pretende-se que as quintas sejam uma referência na divulgação científica e tecnológica relacionada com o mundo rural em que se inserem.
“Resultou de um olhar para o país e de perceber que é preciso haver projecto dinamizadores de zonas de baixa densidade populacional”, explicou.
A missão do projecto assenta na educação, disseminação de conhecimento e prestação de serviços em torno da ciência, da tecnologia, da cultura e da criatividade, dando a conhecer a cultura agrícola dos territórios onde existem.
As “Quintas Ciência Viva” apresentam conteúdos direccionados a diferentes públicos: alunos, estudantes do ensino superior, empresários e empreendedores, comunidade local e turistas e vão também ser espaços de aprendizagem colectiva e contínua, assente na partilha e troca de experiências.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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