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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Metade da população de Vinhais sem acesso a internet

 Mais de 50% dos cerca de 8 mil habitantes do concelho de Vinhais, no distrito de Bragança, não têm acesso à internet e as comunicações por telemóvel nem sempre são bem-sucedidas. São algumas das conclusões de um estudo da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) a pedido daquele Município do Interior. E a solução para resolver este problema parece não ter convencido o autarca de Vinhais.
O diagnóstico realizado ao desempenho dos serviços de comunicações eletrónicas e de verificação dos níveis de cobertura radioelétrica dos sistemas de comunicações móveis dos operadores MEO, NOS e Vodafone, no concelho de Vinhais, indica claramente que o serviço "é fraco", com muitos testes negativos e baixas velocidades de transferência de dados.

"Há uma parte importante do concelho que não tem acesso à rede móvel e em cada 5 chamadas que foram feitas uma chamada falhou, não foi possível estabelecer a ligação ou no primeiro minuto da chamada ela deixou de se concretizar. A situação ainda é mais grave do ponto de vista do acesso à internet, porque em mais de 50% dos casos não foi possível estabelecer ligações à internet e mesmo nas que foi a velocidade é muito baixo", adianta o presidente da ANACOM.

Conhecido o problema, qual é a solução? "Os operadores que obtiveram as licenças no leilão 5 G, vão ter de assegurar que no prazo de dois anos, até final de 2023, que 75% da população de cada freguesia tem de ter o mínimo de velocidade de downloads de 100 megabits e para 90% da população de cada freguesia em 2025", responde João Cadete de Matos.

Quem não ficou muito convencido, foi o presidente da câmara de Vinhais. "O que queremos são soluções, mas parece-me que estamos a falar sempre de tempos muito distantes, 2023. E naquela questão de 75% de cada freguesia ter acesso, o problema volta a ser o mesmo, é que de certeza que vão começar pelas freguesias que têm mais população, as nossas, como têm menos, vão provavelmente ser as últimas e devia ser o contrário", afirma Luís Fernandes.

A ANACOM quer ainda que as empresas de telecomunicações comecem a partilhar o roaming nacional, permitindo que qualquer pessoa tenha acesso à rede disponível naquela zona, independentemente da sua operadora. Ora autarca de Vinhais diz não entender "como não há uma legislação para esta questão".

Este estudo da ANACOM teve por base as campanhas de medições de campo, efetuadas entre 27 de setembro e 8 de outubro, no concelho de Vinhais. Realizaram-se entre os três operadores móveis 1572 chamadas de voz, 279 sessões de dados, e 111 144 registos de sinal rádio.

Fernando Pires

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