O Município de Macedo de Cavaleiros, em parceria com a Associação das Terras Quentes, vai abrir até final do verão de 2022 um museu dedicado à Ordem dos Templários e ao seu papel no Nordeste Transmontano. “A Ordem dos Templários e o seu papel na Formação da Identidade Nacional têm uma presença muito forte no nosso território e é de inteira justiça que se avance com este projeto”, salienta o presidente da autarquia macedense, Benjamim Rodrigues.
O presidente da autarquia garante que “este não será só mais um museu em Macedo de Cavaleiros, será dedicado aos Templários e irá contribuir para gerar uma nova dinâmica no concelho”. “Estou convicto que, juntamente com o Museu de Arte Sacra, o Museu Martim Gonçalves de Macedo e o Museu Coronel Albino Pereira Lopo, o município vai passar a dispor de uma rede de equipamentos sinergicamente importantes para captar turismo, para servir de apoio pedagógico regional e para afirmar, com toda a propriedade, que no Nordeste Trasmontano Aqui Também Nasceu Portugal”.
Esta nova unidade museológica de Macedo resulta de trabalhos de investigação desenvolvidos pela Associação de Defesa do Património “Terras Quentes” ao longo dos anos. “É um trabalho desenvolvido na linha do espírito regionalista que animou a intelectualidade do distrito de Bragança na viragem do século XIX para o século XX, dando um passo para repor, com elevado nível, o que de justiça a Historiografia Portuguesa deve ao Nordeste Português”, explica o presidente da associação, Carlos Mendes.
A nova unidade resulta de um repto lançado nas últimas “Jornadas da Primavera” da Associação “Terras Quentes” e cujo desfecho começa agora a ser traçado. “Só assim faz sentido trabalhar, em parceria, em cooperação com as instituições que podem ajudar a alavancar o nosso concelho”, sustenta Benjamim Rodrigues.
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