A XXI Feira das Artes, Ofícios e Sabores de Vimioso encerrou no passado Domingo, dia 11 de dezembro, com o Festival de Folclore e o concurso de Doçaria da Castanha, duas atividades que enriqueceram culturalmente o evento.
A XXI Feira das Artes, Ofícios e Sabores de Vimioso encerrou no passado Domingo, dia 11 de dezembro, com o Festival de Folclore e o concurso de Doçaria da Castanha, duas atividades que enriqueceram culturalmente o evento.
No terceiro e último dia do certame, em Vimioso, o grande destaque foi a realização do IX Festival de Folclore, que este ano contou com a participação dos grupos: Rancho Folclórico de Vimioso, Rancho Folclórico de Rio de Moinhos (Penafiel) e da Agrupación Folklórica Manteos & Monteras (Aliste/Espanha).
Na abertura do festival, o presidente do município, Jorge Fidalgo, agradeceu o contributo do Rancho Folclórico de Vimioso, que considerou um “embaixador” do concelho vimiosense, ao levar a cultura transmontana a tantos lugares do país e do estrangeiro e ao atrair a vinda a Vimioso, de outros grupos congéneres.
O festival decorreu na tarde de Domingo, e o primeiro grupo a subir ao palco do pavilhão multiusos de Vimioso, foi o grupo espanhol vindo da região vizinha de Espanha. Na sua atuação, os Manteos e Monteras deram a conhecer ao público presente na FAOS, as músicas e danças tradicionais da província de Zamora (Espanha).
O segundo grupo a atuar no festival, foi o Rancho Folclórico de Rio de Moinhos (Penafiel). Segundo os visitantes, esta foi a segunda vez que vieram a Vimioso representar cultura duriense, com as suas músicas e danças típicas, tais como o “Malhão”, o “Vira”, “Os barqueiros do norte” e “O meu amor procura agrados, não formosura”.
Para o final, estava reservada a atuação do grupo anfitrião, o Rancho Folclórico de Vimioso, que apresentou o seu repertório musical e as danças tradicionais, aos conterrâneos e visitantes, presentes na XXI Feira das Artes, Ofícios e Sabores.
Consciente da responsabilidade de representar o concelho, a presidente da Associação para o Desenvolvimento Cultural do Concelho de Vimioso (ADCCV), Elisabete Fidalgo, disse estes festivais de folclore são oportunidades de enriquecimento cultural.
“Ao visitar outras regiões e ao sermos visitados por grupos folclóricos de outras regiões e países, dá-se um encontro de pessoas e uma troca de culturas, a vários níveis: na música e instrumentos musicais, nas coreografias da dança e nos trajes típicos da cada região. E estes encontros também são oportunidades para aprender e evoluir como grupo tradicional, explicou.
Fundado em 1996, o grupo Rancho Folclórico de Vimioso debate-se, segundo a presidente, Elisabete Fidalgo, com a dificuldade em integrar novas pessoas e sobretudos os mais jovens.
“Não é fácil manter o rancho folclórico em Vimioso. O grupo é formado por pessoas de várias localidades do concelho e nem sempre é possível conciliar as vidas, para os ensaios e as atuações”, disse.
Perante a dificuldade em encontrar crianças e jovens para o rancho folclórico, Elisabete Fidalgo, desafiou os pais a encorajarem os filhos a aprender as danças e músicas tradicionais de Vimioso.
Finalizado o festival de folclore, seguiu-se o concurso de Doçaria da Castanha, um evento integrado na Feira das Artes, Ofícios e Sabores, com o objetivo de sensibilizar a população para a importância da castanha na economia e gastronomia locais.
Esta iniciativa, promovida pela Associação para o Desenvolvimento Cultural do Concelho de Vimioso (ADCCV) e apoiada pelo município de Vimioso e as várias freguesias do concelho, pretendeu incentivar à inovação e o empreendedorismo, no aproveitando da castanha, como um recurso local e referencia do concelho.
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