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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Quebra de castanha ronda os 60% no concelho de Vinhais mas há zonas onde chega aos 90%

 A quebra da castanha no concelho de Vinhais ronda os 60%, mas há zonas onde chega a ser de 90%


Isto traduz-se num prejuízo de mais de 7 milhões de euros. De acordo com Abel Pereira, presidente da Arbórea, Associação Agro-Florestal da Terra Fria Transmontana, são quebras significativas que dificilmente se recuperam.

“É um impacto que é incapaz de recuperar, não é fácil”, afirmou.

Este ano ainda houve um aumento do preço da castanha, mas ficou muito aquém para conseguir resolver o problema da quebra.

“Em algumas localidades conseguimos ter os preços acima dos 3 euros, castanha que ano passado custava 2,3 euros. Se não tivéssemos este aumento na ordem dos 20%, provavelmente a nossa quebra seria na ordem dos 80%”, sublinhou.

A quebra da castanha trouxe prejuízos para os bolsos dos agricultores e consequentemente vai ter impacto na linha de produção.

“A nível dos factores de produção vai haver um crescimento reduzido e vai mexer com toda a cadeia. Vai haver problemas não só em quem produz, mas também em quem tem um negócio de venda de factores de produção”, explicou.

Tendo em conta as quebras significativas, a câmara de Vinhais leva hoje à Assembleia Municipal uma moção, com o objectivo de que o Ministério da Agricultura apoie os agricultores.

“Terão que ser tomadas medidas, porque senão isto agrava ainda mais a situação de concelhos como o nosso, porque a castanha tem uma preponderância muito grande e claro toda a economia gira, ou neste caso, não gira por causa desta perda de produção. Portanto, pretendemos que os nossos produtores sejam ajudados”, disse o presidente do município, Luís Fernandes.

O sector da castanha gera, anualmente, 12 milhões de euros no concelho de Vinhais. Este ano, os ganhos vão ficar apenas pelos 5 milhões.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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