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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Ernesto Luís Alves da Veiga de Oliveira

 Nasceu no dia 24 de Julho de 1910, na Foz do Douro – Porto, e faleceu no dia 14 de Janeiro de 1990, em Lisboa.


Embora oriundo de famílias nortenhas: Minho, Trás-os-Montes, Douro Litoral, e até da Galiza, teve uma vivência, educação e hábitos verdadeiramente cosmopolitas.

Reputado Etnólogo, e responsável pela renovação desta Ciência em Portugal, licenciou-se na Faculdade de Direito, em 1932, e na Faculdade de Ciências Histórico-Filosóficas da Universidade de Coimbra, em 1947, já depois de ter ingressado, em 1944, no funcionalismo público.

“a pé, extensas regiões do Pais – uma terra ainda fora do presente, virgem de estradas, de turismo, de poluições:

– o litoral, do rio Minho ao Tejo;
– as praias desertas do Algarve;
– as remotas áreas fronteiriças de Castro Laboreiro ao Gerês e Larouco;
– a Terra Fria transmontana, de bravios, estevas e lobos;
– as serras e os rios – atardando-se nas aldeias, empapando-se da sua cultura e assimilando-a, em longa vivência contemplativa participante”.

Funções de direção em diversas instituições 

Em 1932, conheceu Jorge Dias, com quem manteve uma longa amizade. Com este e outros investigadores formou o Centro de Estudos de Etnologia, em 1947.

Em 1965, tornou-se subdiretor do Museu de Etnologia, ascendendo ao cargo de diretor, em 1973, após o falecimento de Jorge Dias. Mantendo-se em funções até 1980, dirigiu, simultaneamente, o Centro de Estudos de Antropologia Cultural.

Em 1980, assumiu as funções de diretor do Centro de Estudos de Etnologia, nas quais se manteve até à data da sua morte, em 1990.

De 1973 a 1978, integrou o corpo redatorial da Revista Ethnologia Europaea. Fez, ainda, parte do International Secretariat for Research on the History of Agricultural Implements.

Dedicou-se à investigação etnográfica e etnológica do território e cultura portugueses.

Como investigador, de reconhecidos méritos, publicou inúmeros estudos distribuídos por áreas tão diversas como

– a etnografia,
– a arquitetura,
– o mobiliário,
– a tecnologia tradicional,
– festividades cíclicas,
– museologia e exposições,
– arte africana
– e literatura oral.

O Museu de Etnologia, na sua atual conceção, é um reflexo da orientação e especialização de Veiga de Oliveira, como um dos mais rigorosos investigadores da etnologia portuguesa.

Recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Évora, em 27 de Julho de 1984, tendo sido seu patrono Ilídio Melo Peres do Amaral.

Fonte: Enciclopédia Universal Multimédia da Texto Editora (1997) – texto adaptado e ampliado

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