Em tempos de crise, os gastos estão mais comedidos mas, mesmo assim, o tradicional para pôr à mesa na noite de consoada e as decorações para enfeitar a casa a rigor continuam na lista de compras dos macedenses.
Constança Barreira, de um hipermercado na cidade, conta que os clientes gastam menos mas não deixam de comprar o típico polvo e o bacalhau:
“Este ano nota-se menos gente que o ano passado, até porque os preços subiram.
O polvo e o bacalhau também estão mais caros que o ano passado, mas como é tradição, as pessoas não deixam de comprar.
Além disso, os clientes compram um pouco de tudo relacionado com o Natal.”
Onde as compras parecem estar a correr melhor do que no Natal passado é na pastelaria de João Vieira, que nesta altura é muito procurada pelos doces natalícios:
“Estão a correr um pouco melhor. Atendendo à crise que atravessamos e ao aumento de preços, acho que está a correr bem.
As pessoas, felizmente, fazem as suas encomendas de bolo-rei, o tronco de Natal, as filhoses, as rabanadas, azevias e sonhos, que são iguarias indispensáveis à mesa dos portugueses e principalmente dos transmontanos.”
No que toca aos enfeites e até presentes, o negócio está razoável este ano na loja de artigos de decoração onde trabalha Luzia Lopes:
“Está a correr de forma razoável.
As pessoas procuram peças decorativas como jarras, bastantes artigos natalícios, presépios, arranjos, sagradas famílias e outras coisas.
A população local continuam a ser a que mais compra, embora tenhamos bons clientes emigrantes.”
A inflação a ter algum impacto no comércio local em Macedo de Cavaleiros sendo esta, mesmo assim, uma das melhores alturas para aumentar o volume de negócio.
Sem comentários:
Enviar um comentário