Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Na parte mais íntima de um corpo de outono,
cansado da vida e de invernos vividos.
Com dedos de gelo e pés peregrinos.
Correm extasiados, basculham no lixo, corações clandestinos!
Nesta noite de frio, sem lareira, nem luz, há mendigos de abraços de pão e de amor.
Gente lasciva de dias felizes
Pessoas sem credo, sem raça e sem cor, que lambem as feridas e as cicatrizes.
Vestidas de vento, calçadas de frio
Comem migalhas de paz e calor.
Pedem esmola nas avenidas da vida
Enquanto a abundancia mora em casas de portas trancadas
A paz e a caridade ficam escondidas,
Em mãos vagabundas e em bocas fechadas.
cansado da vida e de invernos vividos.
Com dedos de gelo e pés peregrinos.
Correm extasiados, basculham no lixo, corações clandestinos!
Nesta noite de frio, sem lareira, nem luz, há mendigos de abraços de pão e de amor.
Gente lasciva de dias felizes
Pessoas sem credo, sem raça e sem cor, que lambem as feridas e as cicatrizes.
Vestidas de vento, calçadas de frio
Comem migalhas de paz e calor.
Pedem esmola nas avenidas da vida
Enquanto a abundancia mora em casas de portas trancadas
A paz e a caridade ficam escondidas,
Em mãos vagabundas e em bocas fechadas.
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