Resíduos do Nordeste "sensível" para resolver situação dos 50 trabalhadores com contrato temporário há vários anos

 O presidente da administração da Resíduos do Nordeste, João Gonçalves, diz que ainda está a ser analisada a questão dos 50 trabalhadores que trabalham há vários anos em regime de contrato temporário, para a Grandalvo, que presta serviços à empresa intermunicipal de recolha e tratamento de lixo

Na semana passada, a Autoridade Para as Condições de Trabalho encaminhou para o Ministério Público a situação em que vivem estes trabalhadores.

João Gonçalves, que é presidente da administração da empresa desde Maio, assume que os interesses dos trabalhadores e da empresa serão acautelados. “Ainda estamos em fase de análise, mas com certeza que estas matérias têm o seu procedimento interno e claro que atendemos à situação dos trabalhadores em causa, mas também acautelamos os interesses da empresa intermunicipal e com certeza que no sítio próprio apresentaremos as alegações”, referiu.

João Gonçalves disse que tudo se trata de uma diferença de interpretação mas que a empresa quer a situação resolvida. “A Resíduos do Nordeste tem aberto concursos e procedimentos de prestações de serviços e, portanto, o que está em causa é a interpretação se são prestadores de serviços ou não e há aqui uma discordância que tem de ser dirimida nos locais próprios para isso. A empresa está aberta e sensível para que a situação se resolva”, frisou.

Na sequência de uma denúncia apresentada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, a ACT realizou, em Dezembro, uma inspecção ao Parque Ambiental do Nordeste Transmontano, tendo notificado a Resíduos do Nordeste para apresentar um conjunto de documentos, nomeadamente, registos dos trabalhadores e contratos de trabalho vigentes, incluindo contratos de utilização de trabalho temporário.

Escrito por Brigantia

Jornalista: Carina Alves