A Administração da Resíduos do Nordeste referiu, por email, que “as declarações proferidas pelo responsável sindical são lamentáveis, infundadas e inqualificáveis, não correspondendo à realidade das condições existentes nas instalações da empresa”. Recorde-se que Francisco Marcos, coordenador regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, para já nada teria mudado e que havia estábulos com melhores condições do que alguns armazéns da Resíduos do Nordeste.
O Centro de Triagem em questão, inaugurado em outubro de 2024, “foi já objeto de visitas por parte da ACT, do Delegado de Saúde e de outras entidades competentes” e em todas estas ocasiões “foi confirmado o cumprimento integral das normas legais em vigor”, disse a empresa.
“A Resíduos do Nordeste pauta a sua atuação por elevados padrões de qualidade, com especial enfoque na saúde, higiene e segurança no trabalho. Nesse sentido, são regularmente identificadas e implementadas medidas de melhoria contínua, de forma proativa e responsável”, lê-se ainda.
Relativamente a questões judiciais, a empresa esclarece que “as mesmas serão dirimidas em sede própria”. Contudo, “até ao momento, os Tribunais têm reconhecido que a atuação da Resíduos do Nordeste cumpre a legislação aplicável”.
“Rejeitamos veementemente qualquer tentativa de denegrir a imagem da empresa com base em alegações infundadas e reiteramos o nosso compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito pelos trabalhadores, sejam eles diretos ou indiretos”, esclareceu ainda a empresa.
O sindicato está a promover, desde dia 29 de setembro e até 21 de novembro, uma campanha de contacto e esclarecimento com trabalhadores, bem como junto das autarquias e populações que servem, para alertar para as condições de trabalho e de vida destes trabalhadores. No distrito de Bragança a adesão foi positiva.
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