O Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano (que estará integrado no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, na Rua Abílio Beça) resulta da reconversão e beneficiação do antigo imóvel que acolhia a sede dos Escuteiros, cujo projeto é do arquiteto Souto de Moura, em coautoria com o arquiteto Joaquim Portela.
Com investigação de conteúdos a cargo do Professor António Marques de Almeida, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Centro de interpretação da Cultura Sefardita pretende dar a conhecer às atuais gerações um pouco daquilo que foi a significativa e marcante presença judaica na região, e da qual se reconhecem nomes ilustres como Oróbio de Castro e Jacob de Castro Sarmento, permitindo, assim, uma revisitação àquilo que a historiografia afirma terem sido as vivências dos judeus sefarditas que habitaram o Nordeste Transmontano.
Orçado em cerca de um cerca de 1,2 milhões de euros (incluindo a aquisição do imóvel, os honorários de projeto do arquiteto Souto de Moura, a investigação de conteúdos a cargo do Professor Marques de Almeida, a musealização pela empresa Ideias Emergentes e a execução das obras), o Centro de Interpretação da Cultura Sefardita será apoiado em cerca de 280 mil euros, por uma ONG Norueguesa, contando, ainda, com o cofinanciamento, pelo ON2, da loja interativa de Turismo que irá instalada no espaço.
O Centro de Interpretação da Cultura Sefardita integrará a Rede de Judiarias de Portugal – Rotas de Sefarad, passando a ser o núcleo âncora da Rede, pelo que, durante a cerimónia teve lugar a assinatura de protocolo entre o Município de Bragança e a Rede de Judiarias de Portugal, representada pelo Secretário-geral, Dr. Jorge Patrão.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, este projeto “interessa àqueles que querem conhecer a arquitetura e o arquiteto português Souto de Moura, mas também à Comunidade Sefardita espalhada pelo mundo".
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