Portugal, Bragança, Vila Flor, Assares
Arquitectura religiosa, pré-histórica. Santuário calcolítico sem qualquer estrutura coerente que permita indiciar se o local é funerário ou ritual, embora a implantação topográfica associada à inexistência de espólio cerâmico abalize a última hipótese considerada.
FOTO.00030574
Número IPA Antigo: PT010410010009
Categoria
Monumento
Descrição
Santuário calcolítico implantado numa pequena elevação aparentemente delimitada por um anel lítico dentro do qual se encontram largas dezenas de estelas, predominantemente em granito embora algumas sejam em xisto, com um elevado número de exemplares decorados.
Acessos
Estradão a partir do Km 39 da EN 102
Protecção
Em vias de classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Despacho de 03 fevereiro 2005 da Ministra da Cultura)
Grau
1 – imóvel ou conjunto com valor excepcional, cujas características deverão ser integralmente preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Monumento Nacional.
Enquadramento
Rural, isolado, pequeno cabeço no Vale da Vilariça cultivado com cereais, sobranceiro à Ribª da Vilariça.
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Religiosa: santuário
Utilização Actual
Marco histórico-cultural
Propriedade
Privada: pessoa singular
Afectação
Época Construção
Pré-história
Arquitecto / Construtor / Autor
Cronologia
3 milénio a.C. - Provável construção do santuário; 1987, 28 fevereiro - despacho de abertura do processo de classificação da DRPorto; 1997, 03 março - despacho de abertura do processo de classificação do Vice-Presidente do IPPAR; 2002, 23 setembro - proposta de classificação como Monumento Nacional pela DRPorto; 2004, 09 junho - parecer do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como Imóvel de Interesse Público; 2010, 10 setembro - proposta de estabelecimento da Zona Especial de Proteção pela DRPorto; 3 novembro - parecer favorável à proposta de estabelecimento da Zona Especial de Proteção da SPAA do Conselho Nacional de Cultura.
Características Particulares
Anel lítico delimitando possível recinto ritual com elevado número de estelas decoradas. A excepcional concentração de peças é caso único a nível Peninsular, revelando um potencial científico ímpar dentro dos sítios pré-históricos conhecidos. A cronologia destas peças, pelos caracteres estilísticos evidenciados, mormente a ausência de representações de armas, aponta para uma inserção provável dentro do 3 milénio a.C..
Dados Técnicos
Materiais
Anel lítico em blocos de xisto; estelas em granito e xisto.
Bibliografia
SOUSA, Orlando e REBANDA, Nelson, Estelas menires do Cabeço da Mina, Vila Flor, Trás-os-Montes, Portugal, 3th Deia Conference of Prehistory. Ritual rites and religion in Prehistory. Conference resumes, Deia, 1993.
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Intervenção Realizada
1985 - Escavação arqueológica de responsabilidade de Francisco Sande Lemos e Orlando de Sousa; 1986 - escavação arqueológica de responsabilidade de Orlando de Sousa; 1991 - escavação arqueológica de responsabilidade de Orlando de Sousa.
Observações
As estelas estão depositadas na residência do proprietário do terreno, em Vila Flor, num armazém em Assares e no Museu Abade de Baçal, em Bragança.
Autor e Data
Paulo Amaral 1995
in:monumentos.pt
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(Henrique Martins)
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quarta-feira, 24 de julho de 2013
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