A segada e a malha à moda antiga foram os pontos altos do Festival da Lombada.
A população da aldeia junta-se para mostrar aos mais novos como se trabalhava antigamente, num ambiente festivo e onde reina a boa disposição. Este ano, o trabalho de separação do grão da palha foi facilitado com a introdução de uma malhadeira.
Ainda assim, o presidente da Associação Cultural e Ambiental de Palácios, Raul Tomé, garante que estas máquinas já não são utilizadas há alguns anos.“Ao longo de 11 anos temos variado um pouco com o sistema da malha, desde o malho à trilha, no ano passado fizemos com uma malhadeira que não separava o grão da palha e este ano quisemos introduzir uma malhadeira mais mecânica que faz essa separação”, realça o responsável.
A população da aldeia recorda os tempos em que as segadas e as malhas faziam parte de um mês de trabalho durante o Verão. Tempos difíceis que agora são encenados num ambiente de festa.
Quem passou por Palácios durante o fim-de-semana juntou-se à festa e aplaudiu a iniciativa.“Venho de Amarante já há cinco ou seis anos e gosto muito de ver. Não ajudo muito, porque não percebo muito da segada e da malhada, mas gosto de apreciar os trabalhos antigos”, afirma o visitante.
Aos trabalhos do campo juntou-se a música tradicional, com a actuação dos Pauliteiricos de Mogadouro, do Grupo de Pauliteiros de Miranda do Orfeão Universitário do Porto, dos Gaiteiros e Tocadores do Nordeste e do grupo Trasga.
Escrito por Brigantia
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