Por outro lado, segundo avançou o presidente da Turismo do Porto e Norte, antes da pandemia, a maior concentração de turistas registava-se na área metropolitana do Porto, que agora apresenta uma taxa de ocupação de apenas 30%, mostrando que o cenário se está a inverter e as pessoas procuram destinos mais calmos e seguros. Ainda assim, Luís Pedro Martins, teme o que poderá acontecer no resto do ano, mesmo que agora a situação até seja risonha. "É uma oportunidade já que o turismo procurou tranquilade, segurança, privacidade e natureza. Aumentou a taxa de ocupação mas aumentou apenas neste período muito curto. Aqui o problema será o que acontecerá depois de Agosto".
Luís Pedro Martins salientou que a região do Porto e Norte está agora à frente da de Lisboa mas os números estão longe do que se queria. "No Porto e Norte tivemos cerca de 230 mil dormidas em Junho, o que fez com que fosse a segunda região com maior número de dormidas do país, logo atrás do Algarve, mas é um número muito insignificante".
O presidente da entidade reforçou ainda que a maior perda que se faz sentir é a de turistas internacionais. "Aqui os turistas nacionais têm tido um papel muito importante mas não conseguem compensar a perda dos internacionais".
Neste momento, as regiões de Trás-os-Montes, Douro e Minho estão com uma ocupação de cerca de 80%.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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