Os trabalhos de consolidação e arranjo das estruturas arqueológicas do povoado castrejo datado da idade do ferro integram uma candidatura no valor de 350 mil euros, que já foi aprovada.
Pretende-se com a intervenção, que deve demorar cerca de um ano, que o sítio arqueológico possa ser visitado, explica o autarca de Mogadouro, Francisco Guimarães. “Com esta segunda fase vamos, agora, consolidar a estrutura, como a muralha exterior, o contraforte (torreão), tudo o que é importante que não se deteriore mais e se consolide o que já está à vista, de forma a que possam ser também visitadas”, explicou.
O projecto, apoiado a 85% por fundos europeus, inclui ainda a instalação de um miradouro sobre o rio Douro e uma intervenção de consolidação do castelo de Oleiros, na localidade de Urrós. “Engloba também, numa pequena intervenção, não em tão larga escala como em Vilarinho, o castelo de Oleiros. Trata-se de consolidação da estrutura arqueológica do castelo de Oleiros que está à vista”, adiantou.
Ambos os locais integram a "Rota Transfronteiriça dos Castros e Berrões", conjuntamente com outras fortificações de Salamanca, Ávila e Miranda do Douro. Para o autarca de Mogadouro a aprovação da candidatura traduz a importância do património cultural que se pretende preservar e promover.
Numa primeira fase de intervenção, recentemente concluída, já foi feita a beneficiação e restauro das estruturas arqueológicas do castro de Vilarinho dos Galegos, depois das escavações arqueológicas.
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