O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, admite preocupação com este indicador, mas sublinha que esta é a tendência também a nível nacional, que não é contrariada. “Preocupa-nos sobremaneira esta perda de população, mas no fundo é o reflexo do que está a acontecer a nível nacional e europeu, nomeadamente em parâmetros como a perda de população e o envelhecimento acelerado. Esta é uma preocupação, não conseguirmos compensar as mortes com o número de nascimentos”, referiu.
A situação de perda populacional, só pode, na opinião do autarca, ser contrariado com medidas de âmbito nacional que ajudem regiões do interior a ser mais atractivas, “no sentido de começar a olhar para os territórios do interior de forma a que consigamos fixar aqui mais população e criar medidas suficientemente atractivas para que as pessoas se fixem nestes territórios”.
O autarca salienta, no entanto, alguns indicadores positivos apresentados, como o aumento da população estrangeira que é agora de 7,1%. “A população estrangeira tem vindo a aumentar de forma significativa, neste caso com um aumento de 117%. O número de alunos do ensino superior tem vindo a manter-se mais ou menos num valor simpático, com um acréscimo de cerca de 5%. E depois também há um dado relevante que tem a ver com o pessoal ao serviço das empresas não financeiras, teve um aumento de quase 39%, também surgiram novas empresas, cerca dos 65% a mais”, destacou ainda.
Os dados estatísticos sobre Bragança foram revelados pela PORDATA – projecto da Fundação Francisco Manuel dos Santos – que no âmbito do 10.º aniversário está a divulgar indicadores sobre cada um dos 308 municípios portugueses, por altura do feriado municipal, que em Bragança se assinalou sábado, dia 22.
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