Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
A mass-media, desta semana, relata, que no ano transacto, houve mais estrangeiros, que adquiriram a nacionalidade portuguesa, que bebés nascidos em Portugal! …
Por esse andar, o nosso País, será uma nação, onde os portugueses de gema, estarão em minoria.
Ao referir-me a portugueses de “gema”, refiro-me aos: que nasceram, criaram-se e educaram-se no território pátrio, onde nasceram e morreram seus progenitores.
A Pátria, para mim, não é apenas a terra, mas: os costumes, a religião, as tradições a História e a língua.
Por esse andar, o nosso País, será uma nação, onde os portugueses de gema, estarão em minoria.
Ao referir-me a portugueses de “gema”, refiro-me aos: que nasceram, criaram-se e educaram-se no território pátrio, onde nasceram e morreram seus progenitores.
A Pátria, para mim, não é apenas a terra, mas: os costumes, a religião, as tradições a História e a língua.
Infelizmente, os jovens – a população fértil, – emigra, indo engrandecer outros povos e outros países. Não é novidade para ninguém: ao longo do tempo, desde a: Monarquia, República, Estado Novo, e Nova Republica, os jovens, sempre partiram, em busca do que a Pátria sempre lhes negou.
A Diáspora já é muito maior do que os residentes na Pátria. Podem até ter sangue de origem portuguesa (nem todos o têm,) mas o contacto diário com outra gente, outras tradições, outras religiões e costumes, esbateram, em parte, a portugalidade.
Muitos, desconhecem a nossa língua ou falam-na mal, com sotaque estrangeiro. São portugueses de passaporte…Há-os de coração, também, e ainda são muitos. Desconheço porque se caiu nesse fado. Somos nação rica e de gente trabalhadora, admirada e respeitada em todo o mundo.
Muitos, desconhecem a nossa língua ou falam-na mal, com sotaque estrangeiro. São portugueses de passaporte…Há-os de coração, também, e ainda são muitos. Desconheço porque se caiu nesse fado. Somos nação rica e de gente trabalhadora, admirada e respeitada em todo o mundo.
Combateu-se eficazmente o analfabetismo. Proporcionou-se melhores condições de vida. Temos dirigentes competentes e economistas de renome internacional; mas, a juventude – a exemplo de seus avós e pais, – continua a partir, em demanda de melhores oportunidades.
Saem aos bandos, muitos de grande valor intelectual. Por que? Não sei, já que existem condições que nunca existiram!
Seremos povo aventureiro? Ou será que a Pátria nunca soube oferecer condições, para os jovens formarem família, e os velhos, tenham velhice confortável?
Seremos povo aventureiro? Ou será que a Pátria nunca soube oferecer condições, para os jovens formarem família, e os velhos, tenham velhice confortável?
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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