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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

SERÁ FATALIDADE?

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")

A mass-media, desta semana, relata, que no ano transacto, houve mais estrangeiros, que adquiriram a nacionalidade portuguesa, que bebés nascidos em Portugal! …
Por esse andar, o nosso País, será uma nação, onde os portugueses de gema, estarão em minoria.
Ao referir-me a portugueses de “gema”, refiro-me aos: que nasceram, criaram-se e educaram-se no território pátrio, onde nasceram e morreram seus progenitores.
A Pátria, para mim, não é apenas a terra, mas: os costumes, a religião, as tradições a História e a língua.
Infelizmente, os jovens – a população fértil, – emigra, indo engrandecer outros povos e outros países. Não é novidade para ninguém: ao longo do tempo, desde a: Monarquia, República, Estado Novo, e Nova Republica, os jovens, sempre partiram, em busca do que a Pátria sempre lhes negou.
A Diáspora já é muito maior do que os residentes na Pátria. Podem até ter sangue de origem portuguesa (nem todos o têm,) mas o contacto diário com outra gente, outras tradições, outras religiões e costumes, esbateram, em parte, a portugalidade.
Muitos, desconhecem a nossa língua ou falam-na mal, com sotaque estrangeiro. São portugueses de passaporte…Há-os de coração, também, e ainda são muitos. Desconheço porque se caiu nesse fado. Somos nação rica e de gente trabalhadora, admirada e respeitada em todo o mundo.
Combateu-se eficazmente o analfabetismo. Proporcionou-se melhores condições de vida. Temos dirigentes competentes e economistas de renome internacional; mas, a juventude – a exemplo de seus avós e pais, – continua a partir, em demanda de melhores oportunidades.
Saem aos bandos, muitos de grande valor intelectual. Por que? Não sei, já que existem condições que nunca existiram!
Seremos povo aventureiro? Ou será que a Pátria nunca soube oferecer condições, para os jovens formarem família, e os velhos, tenham velhice confortável?

Humberto Pinho da Silva
nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

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