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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Movimento Cultural da Terra de Miranda enviou carta aberta aos deputados da República Portuguesa

 Carta aberta aos deputados da Assembleia da República, já remetida para os Grupos Parlamentares, aprovada após a reunião que o Movimento Cultural da Terra de Miranda manteve no passado domingo, dia 17 de janeiro.
O Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM) enviou hoje uma carta aberta aos deputados da Assembleia da República. O grupo de intervenção cívica com origem na cidade de Miranda do Douro pede aos deputados na Assembleia da República, enquanto representantes do povo português, que cumpram a função parlamentar de escrutínio do Governo, de forma a “exigir resposta clara e definitiva” sobre o negócio das 6 barragens transmontanas e do correspondente pagamento de impostos.

Nessa missiva, o MCTM  exorta os deputados para interrogarem o Governo sobre “o valor da contrapartida financeira exigida pelo Governo à EDP pela mais-valia adicional que lhe foi proporcionada pela autorização da realização de um negócio que não estava previsto no contrato inicial”.

O Movimento quer saber “por que motivo, quando o Ministro Manuel Pinho prorrogou as concessões, obrigou a EDP a pagar aproximadamente 700 milhões de euros ao Estado e agora nada foi exigido e qual é o valor de IRC que a EDP vai pagar por efeito desta mais-valia, ou o Governo sabe que nada vai ser pago?”.

O MCTM insiste ainda em tornar claro “o valor do Imposto do Selo pago pela EDP, por efeito da cisão e da consequente transmissão (trespasse) da concessão a favor da empresa veículo, que constituiu para a realização do negócio e qual é o valor do Imposto do Selo a pagar pelas entidades adquirentes por efeito da fusão com aquela empresa veículo e da correspondente transmissão (trespasse) da concessão”.

A carta endereçada aos grupos parlamentares da Assembleia da República termina ainda com as perguntas: “acautelou o Senhor Ministro que o contrato de venda não contivesse cláusulas de planeamento fiscal tendentes a evitar o pagamento destes impostos? O Senhor Ministro confirma que havia sido alertado por escrito, pelo MCTM, para a possibilidade de existirem cláusulas de planeamento fiscal destinadas a evitar o pagamento dos impostos devidos por operações deste tipo?”.

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