Rui Vilarinho, vice-presidente da Câmara Municipal, sublinha a importância deste certamente a nível económico, mas refere que neste momento é importante respeitar as medidas impostas para travar a pandemia de Covid-19:
“A questão da não realização da feira é catastrófica em termos financeiros, especialmente para o comércio local macedense. No entanto, não há nada a fazer. As contingências assim nos obrigam e temos de respeitar aquilo que são as normas. Não é caso único, em todo o lado há eventos suspensos. Agora, temos de contribuir de forma responsável para que consigamos ultrapassar este momento difícil e, rapidamente, tudo regresse à normalidade. É essencialmente isso que ambicionamos.”
Habitualmente, de várias zonas do país, chegam cerca de 200 expositores, que dão a conhecer o que de melhor se produz em setores como a caça, gastronomia e artesanato.
O Município de Macedo de Cavaleiros investe mais de 100 mil euros, numa feira que traz um retorno considerável para a região, e que este ano deixa prejuízos em diversos ramos:
“Não consigo precisar quanto ficamos a perder, mas são centenas de milhares de euros. Perdemos todos. Desde os expositores às pessoas que aproveitam a feira para vender os seus produtos endógenos, a restauração, hotelaria. Somos visitados por mais de 40 mil pessoas, a população de Macedo quase triplica numa semana. É muita gente a consumir.”
A Feira da Caça assinalava, este ano, a 25ª edição e a Festa dos Caçadores do Norte a 27ª. Por norma, decorre nos últimos dias do mês de janeiro.
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