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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Vimioso reivindica ensino secundário até ao 12º ano

 Todos os jovens que são originários deste concelho nordestino vêem-se "obrigados a deslocarem-se para outros concelhos, num território em que os transportes públicos não se apresentam como alternativa viável e em que as vias de comunicação são deficitárias e com níveis de segurança questionáveis, aguardando, há muito, pelo cumprimento da promessa governamental de requalificação".
Cerca de doze anos após a publicação da lei sobre o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano ou aos 18 anos, a desigualdade de oportunidades de acesso ao nível ensino secundário (10.º.11.º e 12.º anos) continua a ser uma realidade no concelho de Vimioso.

Todos os jovens que são originários deste concelho nordestino vêem-se “obrigados a deslocarem-se para outros concelhos, num território em que os transportes públicos não se apresentam como alternativa viável e em que as vias de comunicação são deficitárias e com níveis de segurança questionáveis, aguardando, há muito, pelo cumprimento da promessa governamental de requalificação“.

Num comunicado da CIM das Terras de Trás-os-Montes salienta-se que “este cenário é insustentável para os alunos e suas famílias que têm de suportar os custos elevados com o transporte e alojamento, para assegurar um direito constitucionalmente consagrado”.

Esta é uma situação para a qual, ano após ano, o Município de Vimioso tem vindo a alertar o poder central, reivindicando um tratamento equitativo para os alunos do concelho. “A verdade é que o Governo e o Ministério da Educação, em particular, nunca deram resposta ao problema e os alunos de Vimioso continuam a ter que ‘pagar’ para frequentar o ensino obrigatório, num claro desrespeito pela igualdade efetiva de oportunidades. Uma situação que põe em causa o sucesso educativo e consequentemente o futuro destes jovens”, alerta o Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes, ao mesmo tempo que demonstra preocupação e “total solidariedade para com o município e os munícipes de Vimioso”.

Em face desta situação de clara desigualdade de oportunidades para os jovens que habitam a região do Nordeste Transmontano e particularmente o concelho de Vimioso, o Conselho Intermunicipal da CIM das Terras de Trás-os-Montes deliberou, por unanimidade, “reivindicar junto do Governo o financiamento, no imediato, de todas as despesas com transporte e alojamento dos alunos do concelho de Vimioso obrigados a frequentar o ensino secundário noutros municípios, defendendo a implementação deste nível de ensino no concelho transmontano já no próximo ano lectivo”.

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