Estes ícones arquitetónicos do Nordeste Transmontano estão fortemente associados à comunidade rural e contribuem para a protecção da biodiversidade.
Assim, dada a importância destas estruturas, além da requalificação, a Palombar está, pela primeira vez, envolvida na construção de raiz de um pombal. José Pereira, presidente da entidade, explica que o pedido partiu de uma empresa de vinhos, em Freixo de Espada à Cinta.
“O proprietário da quinta teve interesse que esta tivesse uma componente de promoção da biodiversidade. Há todo um ciclo associado às boas práticas agrícolas que pode ser aqui desencadeado, usando os serviços do ecossistema, sejam os morcegos, corujas das torres e do mato, assim como as águias, os morcegos e os próprios pombos, que ajudam à produção de estrume para fertilização das terras e eliminação das ervas que são pragas”, afirmou.
José Pereira acredita que é preciso apostar cada vez mais nestas boas práticas agrícolas.
“É preciso percorrer o caminho de tornar mais sustentáveis as práticas agrícolas”, sendo que o “futuro da agricultura passa por um bom ecossistema agrícola” onde se encontrem as espécies que possam controlar naturalmente as pragas.
Actualmente a associação está a gerir a repovoação em mais de 80 pombais.
A associação faz 21 anos no mês de Março.
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