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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Politécnico de Bragança reclama apoio do Governo a novos investimentos

 O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Orlando Rodrigues, reclamou hoje do Governo apoio financeiro a novos investimentos para dar resposta ao crescimento da instituição com nove mil alunos e vários projetos de parcerias regionais.
No dia em que o politécnico celebrou 38 anos, o presidente salientou que a instituição “continua a crescer”, mas alertou que “está no limite” em termos de instalações e equipamentos.

“São necessários investimentos, as nossas instalações e equipamentos estão no limite de utilização e reclamam investimentos de manutenção”, afirmou o presidente, vincando que “sem investimento, a manutenção e renovação dos ativos fica comprometida”.

Simultaneamente, Orlando Rodrigues reclama que “é necessário criar condições para o desenvolvimento dos projetos considerados estruturantes para o desenvolvimento do IPB e da região”.

Entre os projetos considerados estruturantes estão o novo campus da Saúde que envolve, como explicou a expansão da Escola Superior de Saúde e o centro para as tecnologias hospitalares limpas, em parceria com a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

Outro projeto é o Laboratório Ibérico de Alimentos, que compreende a construção de infraestruturas de investigação em diversas áreas, promovido em conjunto com a Universidade de Vigo, em Espanha.

O presidente apontou ainda o Laboratório de Artes na Montanha Graça Morais, em parceria com a Câmara de Bragança, o desenvolvimento do polo do IPB no Alto Tâmega e o aumento da oferta de alojamento estudantil.

“Esperamos que as políticas e programas que se anunciam permitiam corrigir parte deste défice de investimento que acumulamos há mais de dez anos”, afirmou.

Orlando Rodrigues lembrou ainda que o IPB criou “mais de 100 novos postos de trabalho científicos no último ano”.

O presidente discursava na cerimónia comemorativa do Dia do IPB, este ano realizada por via digital com diversos convidados, inclusive membros do Governo, como os secretários de Estado do Ensino Superior e para a Valorização do Interior.

A pandemia de covid-19 ditou as restrições das comemorações e tem envolvido o politécnico de Bragança, nos últimos meses, em várias ações de mitigação, com o presidente a recordar que a instituição realizou 41 mil análises a testes à covid-19.

O responsável garantiu que a comunidade académica “não contribuiu para o agravamento de contágios e das taxas de incidência” em Bragança, apresentando números mais baixos que os globais desta zona.

A crise sanitária levou ao segundo confinamento com a maioria da comunidade académica a trabalhar à distância e o presidente do IPB a garantir empenho na disponibilização de recursos neste “período difícil”.

A sustentabilidade social e cooperação institucional foram o mote das comemorações deste ano com o exemplo do Banco Alimentar Mundial, prémio Nobel da Paz, em 2020, na Oração de Sapiência, a cargo do coordenador de emergência, Pedro Matos.

Orlando Rodrigues afirmou também que “o IPB quer ser cada vez uma instituição empenhada com a região, formando as pessoas que a economia precisa, em colaboração ativa com os empregadores e garantindo o conhecimento para o desenvolvimento”.

O presidente do IPB referiu-se ainda à possibilidade de atribuição de grau de “doutor” pelos institutos politécnicos e defendeu que “é inquestionável que nalgumas áreas esta capacidade está claramente demonstrada”.

“Urge encontrar uma solução para este problema”, considerou.

HFI // MSP Lusa

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